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Tradicional Festa do Divino será neste domingo em PG

A saída da procissão em direção à Catedral está marcada para às 10h45, com a presença do bispo Dom Sergio Arthur Braschi e de 60 violeiros

Em Roça Velha, a festa do Divino foi dia 5
Em Roça Velha, a festa do Divino foi dia 5 -

Publicado por Luciana Brick

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Neste domingo (19), solenidade de Pentecostes, Ponta Grossa acompanhará a tradicional procissão em honra ao Divino Espírito Santo. A devoção, surgida em 1882, ganha notoriedade no ‘mês do Divino’, época em que se vivencia a solene liturgia que celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus e Maria. Iniciada com as novenas, no dia 10, a festa reúne violeiros, crianças vestidas de anjos e devotos com suas bandeiras e estandartes. Entre os festeiros, grupos vindos de Matinhos, Curitiba e de cidades de Santa Catarina.

As novenas acontecem sempre às 15 horas, até este domingo. Este ano, as orações têm como intenção especial os povos do Rio Grande do Sul, de Israel, da Palestina, da Ucrânia e da Rússia, “gente que sofre com a fome, com a doença, com a falta de emprego, a violência", destacou Lídia Hoffmann Chaves, coordenadora da Casa do Divino, a única do Paraná. Essa semana, o pároco da Catedral Sant’Ana, padre Antonio Ivan de Campos celebrou uma das novenas e abençoou as medalhas e fitas do Divino. 

Neste domingo, a Casa do Divino abrirá às 9 horas, com a venda de café, bolos e o conhecido pastel de carne, palmito, frango, queijo, pizza e banana. A saída da procissão em direção à Catedral está marcada para às 10h45, com a presença do bispo Dom Sergio Arthur Braschi e de 60 violeiros. Às 11 horas, o bispo celebra missa. A partir das 12h30, começam as atrações musicais. À tarde, os festejos prosseguem com a venda de pastéis, bingo e lembranças do Divino.  A última das novenas vai acontecer às 15 horas, conduzida pelo Grupo do Divino. “Duas caminhonetes, uma com violeiros e outra com os anjinhos, seguirá a procissão, que terá o nosso bispo, as bandeiras e os estandarte da Casa do Divino daqui, dos grupos de Roça Velha e de Mato Queimado, e a imagem original do Divino Espírito Santo, a que foi encontrada em 1882. “, afirma Lídia.

A coordenadora conta que a festa acontece sempre próximo ao dia de Pentecostes no calendário litúrgico. “Também fazem na Paróquia do Espírito Santo e nós, sempre que podemos, participamos e ajudamos lá, mas a devoção tem um caráter mais popular, de festeiros, uma coisa mais interiorana. É a Casa do Divino que confecciona, por exemplo, a bandeira do grupo de Mato Queimado, que, este ano, realizará também sua festa no dia 19. Em Roça Velha, a festa foi dia 5 e devem ter participado umas 500 pessoas. O trajeto da procissão teve um quilômetro mais ou menos, até a Capela Bom Jesus”, lembra, referindo-se às localidades do distrito de Itaiacoca.

A Casa do Divino, antes da pandemia, enviava representantes às festas de Mato Queimado, Cerrado, Biscaia, Roça Velha. “Onde nos chamam a gente vai, até porque respondo pela coordenação da devoção na Diocese. Em Roça Velha, estava muito bonito e é muito bom essa união dos devotos. A devoção é forte lá. A devoção ao Divino Espírito Santo está enraizada no interior, por isso a Casa do Divino sobrevive há tanto tempo”, ressalta, lembrando que, em Guaratuba, a festa ocorre em julho e reúne cerca de trinta mil pessoas. “Já fomos convidados para ir para lá. Eles já vieram para cá, com bandeiras de Paranaguá e de Guaratuba. Estão começando a voltar com força total as festas do Divino”, comemora.

Das Assessorias

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