Acusados de matar advogada em PG irão a júri popular

O Juízo da 3ª Vara Criminal de Ponta Grossa proferiu sentença de pronúncia determinando que os suspeitos da morte da advogada Eloisa Maria Reis Guimarães e de tentativa de homicídio de outra vítima sejam levados ao júri popular.

Conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público contra os acusados, no dia 18 de março de 2022, por volta das 18h45, na rua Doutor Arthur João de Maria Ribeiro, no Bairro Contorno, em Ponta Grossa, os denunciados teriam matado a advogada com diversos disparos de arma de fogo e ferido outra vítima.

Segundo o advogado Fernando Madureira, que atua como assistente do Ministério Público, as provas demonstram que a morte de Eloisa se deu por que os criminosos supostamente imaginaram que a vítima teria fornecido à Polícia Militar informações sobre um carregamento de drogas que chegou na cidade de Prudentópolis, nos Campos Gerais, pertencente a facção criminosa “Oposição” que seria liderada por um dos suspeitos, o que culminou com a prisão de diversas pessoas.

Por tal motivo, o suspeito líder teria encomendado a morte da advogada, tendo uma das acusadas recebido R$ 10 mil para articular o homicídio e outro suspeito R$ 25 mil para efetivar “o serviço”, o autor dos disparos teria sido um terceiro, ambos foram mortos por outros criminosos.

Os acusados foram pronunciados por homicídio com quatro qualificadoras, mediante paga, motivo torpe, por meio de emboscada e meio cruel, em relação à vítima Eloisa, e por tentativa de homicídio com três qualificadoras, mediante paga, motivo torpe, por meio de emboscada, contra a segunda vítima. Ainda respondem por corrupção de menores.

De acordo com Madureira, os familiares da advogada ficaram satisfeitos com a decisão da Justiça, e ele espera que os acusados sejam condenados pelo Tribunal do Júri com penas elevadas. Eloisa foi morta com mais de 20 tiros.

Os acusados seguem presos preventivamente.

Das Assessorias