Consulta pública deve definir futuro do 'Mercadão', diz Elizabeth
Ao Portal aRede, a prefeita de Ponta Grossa destacou que o Governo irá discutir com a população uma solução para o local onde ficava o Mercado Municipal
Publicado: 30/04/2024, 16:43
Alvo de diversas discussões políticas e populares, o Mercado Municipal de Ponta Grossa causa debates polêmicos. Desde que a antiga estrutura foi demolida, houve muita especulação sobre a construção de um novo 'Mercadão', mas até agora, nada de concreto. O Portal aRede questionou a prefeita Elizabeth Schmidt (União Brasil), sobre o trâmite interno do governo e as conversas em relação ao tema.
"Nós vamos fazer uma consulta pública logo, para saber junto da população o que vamos construir ali", disse Elizabeth em resposta ao questionamento da reportagem, que foi feito durante o evento que marcou a assinatura do contrato com a empresa que irá construir a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Uvaranas, ocorrido na última segunda-feira (29).
ESPAÇO SUBUTILIZADO - Localizado no Centro de Ponta Grossa, em um terreno que fica entre as ruas Comendador Miró e Júlia Wanderley, na altura do cruzamento com a rua 19 de Dezembro, atualmente, o espaço onde ficava o mercadão se divide. Enquanto metade do local serve como um estacionamento gratuito de veículos, a outra parte comporta os entulhos da demolição do antigo Mercado Municipal.
Tornar parte do espaço um estacionamento, foi uma medida tomada em dezembro de 2022, após uma Indicação Parlamentar do vereador Izaias Salustiano (PL). Em julho daquele ano, Salustiano solicitou a limpeza do terreno e o reforço da segurança nas ruas em torno do local. Na época, o vereador disse que a indicação teve o objetivo de atender reivindicações de moradores do entorno do terreno do antigo 'Mercadão'. “A quantidade de entulho e a má condição do prédio estavam possibilitando o uso do local por indivíduos de índole duvidosa”, destacou o vereador há época.
TEKLA ENGENHARIA - A primeira licitação da reforma do Mercado Municipal de Ponta Grossa ocorreu em 2017, vencido pela Tekla Engenharia. O projeto contemplava um investimento de aproximadamente R$ 72 milhões, que não foi executado. O local recebeu as obras prévias da Tekla, que constatou a inviabilidade de manter a antiga estrutura, pelo risco de ela ceder. Com isso, ela foi demolida. Por não cumprir o contrato, a Tekla Engenharia foi multada em R$ 12 milhões.