Júri popular do caso 'Cauane Zavolski' ocorre na próxima terça-feira
Crime ocorreu em 2022 e os restos mortais da vítima foram encontrados, em Itaiacoca, meses após seu desaparecimento
Publicado: 03/04/2024, 16:55
Acontece na próxima terça-feira (9), no Fórum de Ponta Grossa, um júri popular para decidir pela culpabilidade ou não dos suspeitos pela morte da jovem Cauane Zavolski Martins, de 20 anos, que ocorreu em 2022. As informações são do advogado de defesa de um dos réus, Luis Carlos Simionato Júnior.
RELEMBRE O CASO - Cauane Zavolski Martins foi vista pela última vez no dia 28 de janeiro de 2022 e o último contato com a família foi feito na madrugada do dia 29. A jovem teria embarcado em um veículo e poucas horas depois teria feito a última ligação para a família e, então, nunca mais foi vista.
Durante as investigações da Polícia Civil, constatou-se, que, em verdade, Cauane teria ido até um apartamento de um dos envolvidos, localizado na região de Uvaranas. A equipe recebeu a informação de que Cauane teria supostamente se suicidado com a arma de um dos envolvidos e estes, então, teriam ocultado o corpo.
No apartamento, a Polícia Civil encontrou grande quantidade de drogas, além de ter sido constatado um furo na parede, compatível com disparo de arma de fogo, o qual havia sido tampado com massa corrida. O veículo que Cauane teria embarcado foi periciado, constatando-se, também, a presença de sangue. Após os indícios verificados, a Polícia Civil indiciou os suspeitos e foi solicitada a prisão preventiva.
No dia 11 de março de 2022, uma ossada humana foi encontrada na região do Distrito de Itaiacoca. No dia 28, foi concedida liberdade aos suspeitos do crime.
Em 20 de setembro do mesmo ano, o Instituto Médico Legal (IML) confirmou que os restos mortais eram de Cauane.
Uma primeira audiência foi realizada em fevereiro de 2023 para decidir se os suspeitos iam ou não a júri popular.
FAMÍLIA ESPERA POR JUSTIÇA - O cunhado de Cauane, Marcio Mainardes conversou com a equipe de jornalismo do Portal aRede e relatou que "a família inteira está aguardando ansiosamente pelo dia do julgamento. Estamos colocando na mão de Deus e esperamos pela justiça aqui da terra para que o culpado e todos os envolvidos paguem pelo que fizeram", declarou.
"Já são dois anos sem ela, a dor ainda é grande. A única coisa que ainda esperamos é por justiça", assinalou a irmã da vítima, Cíntia Zavolski.