Liturgia da Paixão é lembrada em cerimônia na Catedral | aRede
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Liturgia da Paixão é lembrada em cerimônia na Catedral

O bispo Dom Sergio Arthur Braschi conduziu a solene ação, que se diferencia liturgicamente por ter o Evangelho narrado, rememorando a entrega de Jesus por Judas, a prisão, o julgamento, o calvário e a morte

Ação litúrgica foi na tarde dessa sexta em Ponta Grossa
Ação litúrgica foi na tarde dessa sexta em Ponta Grossa -

Da Redação

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A solene ação litúrgica da Paixão do Senhor desta Sexta-Feira Santa (29), na Catedral Sant’Ana, como sempre, emocionou os fiéis. Em uma liturgia ressaltada pelo despojamento e simplicidade, o altar fica totalmente nu até o rito da comunhão, quando, então, se estende sobre ele uma toalha. Como na primeira parte do Tríduo Pascal, ontem, a celebração começa e termina em silêncio. O bispo Dom Sergio Arthur Braschi conduziu a solene ação, que se diferencia liturgicamente por ter o Evangelho narrado, rememorando a entrega de Jesus por Judas, a prisão, o julgamento, o calvário e a morte.

Só ouvir a história do escárnio sofrido por Jesus em suas últimas horas já seria motivo de muita emoção. A celebração ainda reverencia a cruz e leva a assembleia a rezar pela Igreja, pelo Papa, por todos os membros da Igreja, pelos catecúmenos, pela unidade dos cristãos, pelos judeus, pelos que não creem em Cristo, pelos que não creem em Deus, pelos poderes políticos e por todos os que sofrem. A cada intenção, todos se ajoelham. Há alguns minutos de silêncio e o bispo recita a oração. “Vivemos agora o segundo momento do único Mistério Pascal de Jesus. São três os momentos dessa grande celebração. Hoje, a liturgia da entrega de Jesus, sua sepultura, amanhã, dia de silêncio, de respeito. Esse Mistério, a realização plena da redenção da Humanidade e a glorificação completa de Deus. Vimos na leitura, Jesus, Filho Unigênito, quando se apresenta e diz ‘sou eu’, fez com que todos se prostrassem, caíssem por terra. Ele poderia ter fugido, mas sua hora havia chegado, hora da entrega. Não resiste. Abraça o sofrimento”, comentou Dom Sergio.

“Queremos reconhecer que é somente de Jesus que vem a redenção. Pelas suas chagas fomos curados. E é preciso que Ele seja conhecido, preciso que sejamos missionários, que proclamemos isso, que Ele pagou o resgate por nós. Deu glória perfeita ao Seu Pai, que nos transmitiu como nosso Pai”, enfatizou o bispo, lembrando que a celebração continua, para “eclodir na manhã radiosa da Páscoa, quando Ele se apresentará aos discípulos, à Maria Madalena, ressuscitado. É importante que renovemos a nossa fé. Há muita gente que vem à Igreja somente hoje, achando que este é o dia mais importante, e não vem no Sábado Santo, quando realmente renovamos a nossa união com o Mistério de Cristo”, constatou Dom Sergio.

Depois da oração universal, foi entronizada a cruz, velada, que, ao som de cânticos, foi descoberta por Dom Sergio. O bispo, padre Ivan de Campos e os diáconos Dyego Quadros e Pedro Diniz fizeram alguns instantes de adoração à cruz, e, ao final da celebração, todo o povo formou uma longa fila para poder chegar perto e fazer a sua reverência.

As informações são de assessoria

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