Clero se reuniu na Catedral para a Missa do Crisma em Ponta Grossa | aRede
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Clero se reuniu na Catedral para a Missa do Crisma em Ponta Grossa

Bispo e padres vivenciaram, antes, a celebração penitencial

Padres e o bispo rezam juntos na bênção dos santos óleos.
Padres e o bispo rezam juntos na bênção dos santos óleos. -

Publicado por Camila Souza.

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Mais de 100 padres e diáconos de toda a Diocese participaram na manhã desta Quinta-Feira Santa (28) da Missa do Crisma, presidida pelo bispo Dom Sergio Arthur Braschi, na Catedral Sant’Ana. Antes, às 8h30, na cripta, ocorreu a já tradicional celebração penitencial, momento em que o bispo, padres, religiosos, padres e diáconos se unem para um momento de penitência por intermédio de orações, da Palavra de Deus, de Salmos e, quem quiser, pode se confessar com outro padre, pode fazer a confissão sacramental.

Segundo explica padre Ademir da Guia Santos é a busca da misericórdia de Deus, do perdão de Deus, da graça Dele para o ministério sacerdotal e, no caso do bispo, do ministério episcopal. “É uma atitude de humildade e de reconhecimento de nossa pequenez, de nossas misérias e ao mesmo, a busca pelo amor de Deus e pela misericórdia de Jesus. Como diz Paulo Apóstolo: nós carregamos o tesouro em um vaso de barro. O tesouro é a graça de Cristo, o chamado dele para o ministério, e, o vaso de barro, somos nós que, de vez em quando, precisamos ser refeitos com a graça do Cristo, com a misericórdia e o perdão de Deus”, destaca o sacerdote.  

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    Padres e o bispo rezam juntos na bênção dos santos óleos.
 

A Missa do Crisma consta de quatro momentos: a proclamação das leituras e homilia, a renovação das promessas sacerdotais, a consagração do óleo do Crisma e a bênção dos óleos dos catecúmenos e dos enfermos, e, o rito da comunhão. “O bispo faz a unção do óleo do Batismo, da Crisma e dos enfermos, usado para ungir os doentes. Rezamos juntos. Esse óleo depois é enviado às paróquias. E é feita a renovação das promessas sacerdotais dentro nessa grande celebração eucarística, onde o centro é Jesus, a Eucaristia. É um renovar da nossa aliança com Deus e pedir a graça Dele para mais um ano de caminhada, dando a vida pela Igreja e pelos irmãos”, detalha padre Ademir.

“Vivemos um momento especial neste período sinodal. É bom lembrar que somos todos filhos e filhas de Deus pelo Batismo, membros desse povo de Cristo, desse povo de Deus. No entanto, entre esse povo, estão os ministros ordenados. Como nos diz a Liturgia, Jesus instituiu a Eucaristia partindo o pão. Foi assim que se deu a nova e eterna aliança para redimir os pecados de todos nós. Cristo quem instituiu também o sacerdócio ministerial, diferente de outros ministérios e que brotou do coração de Cristo. Ele nos ama e por seu sangue nos libertou do pecado. Ele que unge todo o povo de Deus nos sacramentos e, de uma maneira muito especial, os sacerdotes, com a unção das mãos no momento da ordenação; momento em que nos unimos a Cristo e, por seu perdão e misericórdia, somos chamados a administrar os sacramentos ao Povo de Deus”, afirmou o bispo Dom Sergio.

“Neste dia, meu querido sacerdote, que você possa renovar alegremente o seu chamado. Pela entrega de Jesus, que mereçamos essa graça de seguirmos ungidos para o serviço do Povo de Deus. É um dia de profunda alegria, de gratidão a Deus por experimentarmos o dom de Deus de sermos chamados, sem mérito algum, mas tudo pela entrega da vida de Jesus. Desejo, nesse tempo de preparação e oração pelo Jubileu da Igreja e pelo centenário da Diocese, com muito carinho e gratidão, uma abençoada Páscoa a todos!”, enfatizou o bispo.   

No momento do ofertório, os padres, religiosos e diáconos puderam entregar uma doação aos irmãos sacerdotes do clero de Bafatá, na África. “Recebam de nós, presbíteros do Paraná, Brasil, uma singela solidariedade para o vosso bem, para que assim possam cuidar melhor da porção do Povo de Deus residente em terras guineenses”, dizia o envelope entregue, antes do início da celebração. Padre Hélio Guimarães, coordenador da Pastoral Presbiteral, leu a carta pastoral escrita por Dom Antônio Mazzarotto, em fevereiro de 1940, onde enaltece o sacerdócio. “Quem nos dá a Santíssima Eucaristia é o sacerdote. A sua palavra sacerdotal a produz no Santíssimo Sacramento, ao mesmo tempo que o imola, renovando o admirável mistério que adoramos na cruz: um homem-Deus que morre pela salvação do gênero humano...Rezemos por todas as vocações sacerdotais...Tenhamos também em nossas missas esta intenção de pedirmos ao Senhor muitos e dedicados trabalhadores para a sua vinha”, pedia o então bispo de Ponta Grossa.

Padre Hélio ainda lembrou os sacerdotes enfermos, os em missão e os que estão afastados da Diocese por motivos de estudo.

IMPRESSÕES-  Marli Teresinha de Sousa, catequista da Capela Nossa Senhora de Piedade, na Paróquia São Judas Tadeu, trouxe seus catequizandos do Quinto Tempo para acompanhar a missa de perto. “Quero que a Crisma não seja o fim para eles, mas o começo. Falamos muito de eles seguirem algum projeto dentro da Igreja, e, a partir de hoje, gostaria muito de ver se eles se motivam a participar mais dos movimentos. Gabriele do Nascimento Choenvski veio com o grupo. “Foi muito bom. A gente se aproxima mais de Deus, se sente mais seguro e em paz”, dizia.

À noite, nesta Quinta-Feira Santa, em todas as igrejas da Diocese e do mundo será recordado o gesto de Jesus ao lavar os pés dos discípulos. O bispo Dom Sergio Arthur Braschi conduzirá esse momento, na Paróquia/Catedral Sant’Ana, amanhã (28), às 20 horas. Na Catedral, este ano, 12 pessoas terão os pés lavados pelo bispo. A escolha está sempre interligada à temática da Campanha da Fraternidade e reunirá crianças, jovens, adultos e idosos. Todos participam da comunidade e também integram pastorais.

A Missa do Lava Pés, desta quinta-feira; a Paixão de Cristo (sexta-feira) e a Vigília Pascal (sábado) são os três atos de uma mesma celebração: o Tríduo Pascal.  

Com informações: assessoria de imprensa.

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