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Número de residências cresce 20% e PG passa a ter 127 mil moradias

No período de 12 anos, a cidade ganhou 21.820 novas residências. Cidade tem o quinto maior número de domicílios no Paraná

Esse crescimento foi superior ao aumento da população
Esse crescimento foi superior ao aumento da população -

Fernando Rogala

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O número de domicílios cresceu acima da média do crescimento da população de Ponta Grossa nos últimos anos. Dados revelados nesta sexta-feira (23) pelo IBGE apontam que a cidade tinha 127.673 residências, registradas no Censo de 2022. A divulgação “Características dos domicílios - Resultados do universo” ainda apontou que desse total, 83,9% residem em casas e outros 11,4% moram em apartamentos. Na comparação com o último Censo, de 2010, quando a cidade tinha 105.853 domicílios, houve um crescimento de 20,6% no número de moradias no período, o que significa a construção de 21.820 novas residências.

Esse crescimento foi superior ao aumento da população. Se, em 2010, Ponta Grossa tinha 311,6 mil habitantes, em 2022 esse número saltou para 358,3 mil, o que significa um aumento populacional de 15% no período. Com isso, a média de pessoas por domicílio caiu, ao passar de 2,94 habitantes por moradia, para 2,80 habitantes por moradia.

No ranking estadual, Ponta Grossa é a cidade que tem o quinto maior número de residências. A liderança é de Curitiba, com 685,8 mil moradias, seguida por Londrina, com 209,3 mil, e por Maringá, com 156,5 mil. Embora Cascavel tenha uma população inferior à de Ponta Grossa (348 mil habitantes), a cidade conta com mais domicílios, 129,8 mil no Total.  Depois de Ponta Grossa, aparecem São José dos Pinhais, com 117,1 mil residências, e Foz do Iguaçu, com 100,2 mil. 

Conforme a pesquisa, em âmbito nacional, em 2022 havia no país 59,6 milhões de casas ocupadas, nas quais residiam 171,3 milhões de pessoas. Ou seja, a maioria da população (84,8%) morava nesse tipo de residência. O segundo tipo mais encontrado foi apartamento, categoria de domicílio na qual residiam 12,5% da população. No Brasil, a proporção de pessoas morando em apartamentos vem crescendo: Em 2000, era 7,6%, passando para 8,5% em 2010 até chegar aos 12,5% registrados em 2022.

No Paraná, os dados apontam que 13,2% da população reside atualmente em apartamentos. A porcentagem é quase o dobro da que foi registrada pelo Censo de 2010 no Estado, quando a proporção deste tipo de imóvel representava 7,1% do total, o que confirma o processo de verticalização das moradias, seguindo uma tendência nacional. O Paraná ocupa a 9ª colocação entre os estados que possuem maior proporção da população residente em apartamentos. 

CIDADES ESTÃO SE VERTICALIZANDO - A pesquisa mostrou que Santos (SP), Balneário Camboriú (SC) e São Caetano do Sul (SP) são os únicos municípios entre todos os 5.570 com predomínio de moradores em apartamentos. Segundo o analista do IBGE, Bruno Perez, o aumento expressivo de apartamentos no Brasil em relação ao último Censo reflete uma concentração da população nos grandes centros urbanos. “Essa verticalização é uma resposta ao adensamento da população dos municípios, principalmente nas áreas de região metropolitana e nos centros das cidades maiores”, afirma.

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