Império do Samba Cidade de Olarias traz a arte do Carnaval para PG

O presidente da Escola de Samba 'Império do Samba Cidade de Olarias', e Rei Momo do Carnaval de 2023, Anderson Pedroso, esteve nos estúdios do Portal aRede, na manhã desta segunda-feira (5), para a primeira entrevista de uma série de reportagens sobre o Carnaval 2024 em Ponta Grossa, que serão realizadas nesta semana que antecede o feriado. 

Confira os destaques da entrevista:

Apesar das dificuldades financeiras para a escola de samba realizar o defile, Anderson conta que as expectativas são as melhores e tudo está sendo feito por amor à cultura e à tradição do Carnaval. 

O presidente diz ainda que a ideia de criar a escola de samba surgiu em 2016, quando era carnavalesco da escola 'Águia de Ouro'. O tema proposto para aquele ano era homenagear o jornalista, apresentador e empresário de Ponta Grossa, Leo Passeti. No entanto, devido a alguns problemas, a escola decidiu não desfilar mais. 

Com a desistência da 'Águia de Ouro' e visando ter uma representante de Olarias, bairro que originou o Carnaval da cidade, segundo Anderson, surgiu a ideia de fundar uma nova escola de samba. Em 2017 aconteceu o primeiro desfile da 'Império do Samba Cidade de Olarias'.

Em 2024, aproximadamente 120 pessoas irão participar do desfile devido aos poucos recursos arrecadados. O presidente afirma que não conseguiram patrocínios de muitas empresas, como era em anos anteriores e usou de sua imagem como 'Rei Momo', candidatando-se novamente este ano, para conseguir apoio para a escola. 

Neste ano ainda, a 'Cidade de Olarias' tem como enredo a história do Carnaval do bairro que representa, para isso, serão homenageadas figuras marcantes, 'heróis do Carnaval (...) seres iluminados que glorificam a arte", conforme declara Anderson. Os ensaios estão sendo realizados há duas semanas. 

Sobre as fantasias e adereços, Pedroso diz que a escola conta com apenas uma costureira "que abdica do tempo dela, do ganho dela, para fazer a parte de costura da escola". Apenas as fantasias de porta-bandeira e mestre-sala foram encomendadas, mas todas as outras são feitas pela costureira e pelo presidente da 'Cidade de Olarias'.

Encerra dizendo que seu interesse pelo Carnaval veio de família, pois na década de 50 seu pai e seu tio já participavam. Em 1992, ganhou seu primeiro concurso de Rei Momo e deste então, em todos os anos, se envolve na tradição. "Enquanto eu puder lutar para que as pessoas entendam que o Carnaval faz bem (...), eu vou lutar. Para mim é muito importante", assinala Anderson

Confira a entrevista na íntegra: