Ponta Grossa não terá ‘atos democráticos’ no 8 de janeiro

Os partidos políticos de direita e esquerda assumiram não estar preparando atos políticos para serem realizados no dia 8 de janeiro, data que marca a invasão dos três poderes em Brasília e também diversos atos políticos que acontecem em diversas regiões do país. Em Ponta Grossa, no entanto, não há previsão oficial de qualquer manifestação, seja da direita ou esquerda política do município. Em entrevista ao Portal aRede e Jornal da Manhã, o representante do Partido Social Democrático (PSOL), João Luiz Stefaniak, afirmou que existe um pequeno grupo que planeja ir para a capital do Paraná, mas sem endossamento do partido.

“Está muito difícil fazer atos políticos, principalmente da esquerda, devido ao risco que isso pode causar aos manifestantes”, destacou João ao confirmar que a esquerda não realizou planejamentos para a data. Vale ressaltar que a cidade é conhecido por participar deste tipo de ato político, como o registrado logo após o resultado das eleições de 2023. No ato, apoiadores do então presidente Bolsonaro se instalaram na praça da catedral para criticar o resultado dar Urnas que deu a vitória ao petista Luís Inácio Lula da Silva, que assumiu o cargo de presidente do Brasil ainda

A esquerda também já realizou atos políticos na cidade, como o registrado ainda em agosto de 2022 onde grupos sociais se uniram para ler uma “carta pela democracia” que criticava o governo do então presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). Na ocasião, movimentos como Frente Nacional de Luta (FNL), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MTST) se uniram para criticar o então governo vigente.

BRASÍLIA—A manifestação deve se concentrar em Brasília, conforme divulgado pelos partidos políticos, onde ocorrem diversas manifestações de rua encabeçados por entidades sociais de todo o Brasil para lembrar dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Vale ressaltar que a segurança pública já informou que realizou diversas investigações, mas destacou não ter encontrado qualquer possibilidade de novo ataque aos três poderes. Mesmo com isso, o esquema de segurança no local foi reforçado, incluindo mais de 2 mil policiais militares do Distrito Federal para fazer o patrulhamento no local.

O ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, afirmou que “não há hipótese do 8 de janeiro de 2023 se repetir porque a reação da sociedade e dos Poderes foi muito forte e essa reação estabeleceu um limite muito claro”. O ministro interino ainda destacou que estão sendo feitas investigações no dia a dia para interceptar planos e tomar as providências, deixando um dia 8 de celebração para a democracia no Brasil