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APP-Sindicato pode entrar com ação contra militarização do Osório

Entidade alega que algumas pessoas foram filmadas constrangendo quem panfletava contra

Instituição fica na região de Uvaranas, em Ponta Grossa.
Instituição fica na região de Uvaranas, em Ponta Grossa. -

Publicado Por Larissa Bim

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O Núcleo da APP-Sindicato de Ponta Grossa e Região está atualmente em processo de avaliação jurídica para considerar a viabilidade de entrar com uma ação na justiça contra a militarização do Colégio Estadual General Osório, situado em Ponta Grossa.

Desde o início do processo eleitoral, membros do Núcleo Regional de Educação acompanhados pela Polícia Militar foram filmados no Colégio General Osório constrangendo aqueles que panfletavam contra a militarização. Importante ressaltar que não existe base legal que proíba tal atividade, tornando as ações questionáveis.

No tocante ao processo de escolha cívico-militar do Colégio, houve uma extensão do período de votação além do inicialmente determinado, alegando más condições climáticas. Isso ocorreu pois, até a data correta, não havia sido atingido o quórum necessário. Segundo a normativa, em caso de falta de quórum, a escola permaneceria em seu estado atual, sem a mudança para o status cívico-militar.

O resultado da votação foi apertado, com 218 votos favoráveis, 185 contrários, 8 brancos e 3 nulos. Grande parte dos votos favoráveis à militarização se deu na urna 3, na qual votam professores e funcionários do Colégio. Isso sugere que pais de alunos e alunos com direito a voto possam ter recusado o modelo cívico-militar, levando em conta uma diferença muito pequena entre o “sim” e o “não”.

Desse modo, esses pais que não querem o modelo militarizado estão confrontados com a escolha de aceitar ou retirar seus filhos da instituição.

Importante ressaltar que a Secretaria de Estado da Educação tem defendido ativamente a militarização das escolas no Paraná, com o próprio governador Ratinho Junior respaldando a mudança. Em todas as reuniões para esclarecimento sobre o modelo feitas nas escolas, apenas o lado favorável à militarização foi apresentado, com reuniões encerradas ao menor sinal de oposição dos pais.

Apesar dos esforços do governo estadual, a APP-Sindicato obteve sucesso considerável. Das 14 escolas consultadas na região dos Campos Gerais, a aprovação foi alcançada em apenas 6 em Ponta Grossa e 1 em Telêmaco Borba. Em contrapartida, 7 escolas, incluindo 4 em Ponta Grossa, decidiram contra o modelo cívico-militar.

O jurídico da APP está atualmente analisando os acontecimentos para determinar as próximas providências a serem tomadas.

Com informações: assessoria de imprensa

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