CPP pede a cassação do vereador Felipe Passos em PG | aRede
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CPP pede a cassação do vereador Felipe Passos em PG

Vereadores devem decidir se seguem com o resultado da CPP ou se discordam da cassação

O pedido de cassação é assinado pelos vereadores Geraldo Stocco Filho (PV) e Josi Kieras do Coletivo (PSOL).
O pedido de cassação é assinado pelos vereadores Geraldo Stocco Filho (PV) e Josi Kieras do Coletivo (PSOL). -

Publicado por Heryvelton Martins

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A Comissão Processante Paramentar (CPP) da Câmara Municipal de Ponta Grossa decidiu pelo apoio a um pedido de cassação do mandato do vereador Felipe Ramon dos Passos (PSDB). A ação é motivada por suposta quebra de decoro parlamentar e deve ser discutida já na próxima segunda-feira (18) às 14:00. Conforme o documento obtido pelo Portal aRede, o vereador Felipe Passos teria praticado condutas incompatíveis com o cargo, como cobrar "rachadinhas" de assessores e cometer assédio sexual. Esses fatos teriam sido comprovados em processo judicial no qual o vereador foi condenado.

O pedido de cassação é assinado pelos vereadores Geraldo Stocco Filho (PV) e Josi Kieras do Coletivo (PSOL), que apresentam diversos documentos como provas das acusações, como áudios, conversas por aplicativo de mensagens e recibos de pagamentos. O processo agora seguirá em análise na Casa de Leis, para os vereadores decidirem se vão seguir com a decisão da CPP ou serão contrários a cassação do mandato; caso isso ocorra, há arquivamento do caso.

IRREGULARIDADES — Documentos que o Portal aRede teve acesso na manhã desta quarta-feira (13) mostram que os advogados de defesa do vereador Felipe Passos (PSDB), alvo de uma Comissão Parlamentar Processante (CPP) na Câmara Municipal de Ponta Grossa, protocolaram um pedido de anulação do processo envolvendo o parlamentar. O ofício, enviado à presidente da CPP Missionária Adriana (SD), denuncia irregularidades na posse do suplente Paulo Sérgio dos Santos (também do PSDB), convocado pelo Legislativo para participar da votação que abriu o procedimento contra Passos.

Segundo o documento, assinado pelos advogados Fernando Madureira e Herculano Filho, Paulo Sérgio assumiu o mandato de vereador enquanto atua como assessor parlamentar na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o que não é permitido pela Lei Orgânica do Município. Para poder votar, o suplente deveria ser exonerado do cargo que possui na Alep ou ter informado a situação ao Legislativo de Ponta Grossa e não ter aceito a convocação para a votação da CPP, realizada no dia 9 de outubro. Paulo Sérgio, inclusive, é o segundo suplente do investigado Felipe Passos; o assessor parlamentar foi convocado justamente por impossibilidade do primeiro substituto do partido, Maurício Silva, de participar da votação. 

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