Stocco critica decisão de não cassar Cieslak: “passaram o pano” | aRede
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Stocco critica decisão de não cassar Cieslak: “passaram o pano”

O vereador afirmou que “os colegas da Casa preferiram defender o acusado de pagar propina”

Vereador usou suas redes sociais para criticar a decisão da Casa de Leis
Vereador usou suas redes sociais para criticar a decisão da Casa de Leis -

Da Redação

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Os vereadores da Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) rejeitaram o pedido de cassação do parlamentar afastado Celso Cieslak (PRTB) na noite desta segunda-feira (4) durante sessão especial. A decisão, no entanto, foi criticada pelo vereador Geraldo Stocco (PV) que afirmou que os 11 parlamentares que votaram favoráveis ao relatório da Comissão Parlamentar Processantes (CPP) “passaram o pano” para o vereador afastado.

Os vereadores que votaram pela não cassação do vereadores foram Bianco, Divo, Felipe Passos, Filipe Chociai, Dr. Zeca, Missionária Adriana, Paulo Balansin, Cascavel, Pastor Ezequiel, Vinicius Camargo e Julio Kuller. “Vereadores que passaram pano para aquela situação de propina que me ofereçam R$300 mil”, afirmou o vereador em vídeo nas suas redes sociais. Ele ainda destacou que o valor estava sendo oferecido para que o relatório da CPI da saúde da cidade fosse alterado.

Vale lembrar que Geraldo Stocco foi o vereador que denunciou ao Ministério Público o suposto pagamento de propina oferecido por Celso Cieslak ainda em 2022. A denuncia então agilizou as investigações da Operação Pactum do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que à época cumpriu 19 mandados de busca e apreensão nas cidades de Ponta Grossa, Palmeira, Lapa, Curitiba, Guaratuba e Balneário Camboriú (SC); entre um deles estava Celso Cieslak.

AFASTADO - O vereador Celso foi afastado pela 3ª Vara Criminal de Ponta Grossa ainda em junho. Vale ressaltar que o afastamento vale somente até o fim das investigações, segundo informou o Ministério Público do Paraná, que também apura a existência de uma organização criminosa composta por agentes políticos, servidores públicos e empresários, que estariam envolvidos em um esquema de fraude em licitações, tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro; investigação que teve o político ponta-grossense como um dos alvos.

OCUPOU A CADEIRA - A cadeira ocupada por Celso Cieslak na realidade foi ganha pelo então vereador Valtão, que renunciou ao cargo em maio de 2021 após se tornar réu no crime de corrupção passiva. Com a saída dele, Celso assumiu a cadeira em junho de 2021 até junho de 2023, quando foi afastado do cargo.

DEFESA - A equipe do Portal aRede tentou contato com Celso Cieslak, bem como o advogado que representa ele, mas não obteve retorno.

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