Indústria de bicicletas elétricas vai investir R$ 10 milhões em PG
Empresa LP Brasil promete gerar 111 empregos diretos com nova unidade
Publicado: 19/10/2023, 15:32
A Prefeitura de Ponta Grossa quer doar um imóvel na região do Distrito Industrial para um investimento de R$ 10 milhões. O terreno vai ser repassado à LP Brasil, que vai construir uma unidade para a produção de bicicletas e veículos de mobilidade elétrica.
"Esse é mais um grande passo para nosso crescimento industrial, com a geração de mais empregos, e valorização da mão de obra local"
A cessão do terreno foi solicitada à Câmara Municipal, com pedido para tramitação em regime de urgência. Se o pedido for acatado, os vereadores terão 15 dias para analisar se aprovarão a doação do imóvel - a tendência é não haver resistência à proposta.
A instalação da unidade da LP Brasil foi anunciada pela Prefeitura de Ponta Grossa em junho deste ano. A planta voltada ao deslocamento sustentável promete gerar 111 empregos diretos, de acordo com o pedido encaminhado à Câmara.
“Ficamos felizes em receber mais esse investimento para a nossa cidade. Esse é mais um grande passo para nosso crescimento industrial, com a geração de mais empregos, e valorização da mão de obra local. É mais um grande presente para os 200 anos de Ponta Grossa”, destacou, à época, a prefeita Elizabeth Schmidt.
A previsão é de que a produção local comece em 18 meses. "Porém, enquanto trabalhamos na construção da unidade, queremos iniciar em breve a construção de um barracão, para que até o final do ano já tenhamos nossas bicicletas disponíveis em Ponta Grossa”, detalhou no dia do anúncio Vladmir Correa, sócio e representante da empresa no Brasil.
O terreno a ser doado para a LP Brasil vai ter 30 mil metros quadrados e já possui aval do Comissão de Desenvolvimento Industrial (Codesi) para a cessão, após pedido de órgãos técnicos. Os veículos e bicicletas de mobilidade elétrica serão da marca Volta, líder no mercado argentino há 30 anos.
“Aqui na cidade estaremos perto do porto, da fronteira com a Argentina, de São Paulo, além de uma grande malha ferroviária”, completou Vladimir Correa, ao justificar a escolha de Ponta Grossa para ser a sede da indústria, que vai atender também aos mercados dos Estados Unidos e Europa.