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Comércio de PG prevê cenário favorável para o 2º semestre

Pesquisa indica cenário favorável no primeiro trimestre, em Ponta Grossa, que deve ser mantido para o segundo semestre, por uma série de fatores, destaca o presidente do Sindilojas-PG

O setor de calçados foi um dos que mais cresceu no primeiro trimestre deste ano, em relação a 2022, na cidade
O setor de calçados foi um dos que mais cresceu no primeiro trimestre deste ano, em relação a 2022, na cidade -

Fernando Rogala

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O comércio varejista de Ponta Grossa teve o melhor desempenho do Estado entre as seis regiões paranaenses no primeiro trimestre de 2023, conforme indica a Pesquisa Conjuntural Mensal da Fecomércio. Enquanto Ponta Grossa apresentou uma elevação de 7,44%, o Paraná teve uma alta média de 4%. Esse cenário positivo de crescimento deverá ser mantido para o segundo semestre do ano, acredita o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa e Região (Sindilojas PG), José Loureiro.

Para o empresário, a pesquisa confirma um cenário bastante positivo para a cidade, mesmo em uma época marcada por uma série de dívidas, tais como IPVA, IPTU, despesas escolares para quem tem filhos, e é uma época sem muitas datas especiais, que movimentam o comércio – com exceção do Dia das Mães. “O segundo semestre deve ser melhor, por ter mais datas comemorativas, e a população já pagou o que tinha com encargos, além da Receita Federal já estar pagando as restituições. As expectativas estão maiores que as do ano passado”, informou Loureiro.

O líder do sindicato recorda que em 2022 houve a retomada das vendas em lojas físicas, que foram impactadas nos dois anos anteriores pela pandemia, e que agora o ritmo ‘normal’ de vendas foi retomado. Além disso, o fato de a produção agrícola da região ter sido uma das maiores da história, esse dinheiro deve circular ainda mais nos próximos meses, com o avançar da comercialização da soja. “O agro indo bem, todos os setores andam bem. Os produtores já colheram, mas como o preço da soja caiu, estão armazenando para vender no melhor momento”, disse, lembrando que o agronegócio é a base econômica da maior parte dos municípios da região. 

AGRONEGÓCIO

Dois outros fatores que animam o comércio é a macroeconomia, com a queda da inflação, que está na casa dos 3%, e a perspectiva da redução da taxa básica de juros, como informou o boletim do Comitê de Política Monetária, indicando a redução gradativa da taxa (hoje em 13,75%) a partir de agosto, o que deve acelerar o consumo. “A taxa de juros está alta e atrapalha. A inflação está baixa e os preços agora que estão começando a voltar ao normal – o setor de materiais de construção, por exemplo, teve altas durante a pandemia, e agora está começando a recuar; os preços de carros também baixou, então está voltando ao normal, como era”, ressaltou, lembrando ainda que os recursos injetados em programas sociais também beneficiam diretamente o setor do comércio.

Mercado de trabalho aquecerá a partir de setembro

Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam uma estabilidade na geração de emprego neste ano. As cerca de 300 vagas perdidas entre janeiro e fevereiro (desligamentos de temporários) já foram recuperadas, e hoje o saldo é de -10 (janeiro a maio). Para Loureiro, a tendência é de que a partir de setembro, deve ocorrer grande volume de ofertas de vagas, entre efetivas e temporárias. “No ano passado, houve mais a reposição de funcionários para o pós-pandemia do que a contratação de temporários, então nesse ano devem acontecer mais contratações temporárias. E quem se sair melhor, acaba sendo contratado e acaba como efetivo”, reforça o presidente do Sindilojas.

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