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Educação de PG aposta no lúdico para uma alimentação saudável

Em Ponta Grossa, projeto ‘Vamos Comer e Brincar’, da Educação Infantil, utiliza jogos, brincadeiras e estratégias inovadoras para introduzir hábitos alimentares saudáveis por meio da alimentação escolar

Em Ponta Grossa, projeto ‘Vamos Comer e Brincar’, da Educação Infantil, utiliza jogos, brincadeiras e estratégias inovadoras para introduzir hábitos alimentares saudáveis por meio da alimentação escolar
Em Ponta Grossa, projeto ‘Vamos Comer e Brincar’, da Educação Infantil, utiliza jogos, brincadeiras e estratégias inovadoras para introduzir hábitos alimentares saudáveis por meio da alimentação escolar -

Da Redação

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Utilizando estratégias lúdicas e integradas com as orientações do Plano Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Ponta Grossa está obtendo sucesso na introdução de uma alimentação saudável para as crianças que estudam em seus 68 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). O principal objetivo é aumentar a aceitação de diferentes tipos de alimentos e na quantidade adequada para cada criança, proporcionando um crescimento equilibrado e garantindo o aprendizado escolar.

Entre as estratégias do programa 'Vamos Comer e Brincar' estão a fabricação de queijo pelas crianças, visitas a hortas e sítios, estudos, plantio e ordenha. No CMEI Elisiane do Rocio Hilgemberg Manys, por exemplo, a equipe montou um sistema de ‘self service’, onde as crianças, de 04 e 05 anos, montam os próprios pratos, assumindo responsabilidades e seu protagonismo.

Diretora do CMEI Elisiane, Letícia de Fátima Macedo Cabral conta que o projeto Vamos Comer e Brincar transformou a realidade do CMEI, a partir do refeitório. “Ele dá abertura para que os profissionais e as crianças se sintam à vontade de participar, transformando seus hábitos alimentares. Esse movimento é diário da nossa rotina e as crianças estão estimuladas e valorizadas a participar dos momentos alimentares”.

“Com esta ideia simples e grandiosa, estamos conseguindo aumentar a aceitação de todos os alimentos que compõem a alimentação escolar. Nós servimos 18 milhões de refeições durante um ano, sendo quatro para os alunos da Educação Infantil em tempo integral. Notamos a redução do desperdício, a valorização dos alimentos pelas crianças, bem como a mudança de postura na hora das refeições”, destaca a prefeita Elizabeth Schmidt. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, relatos de familiares dos alunos também demonstram que os hábitos estão mais saudáveis dentro de casa.

A coordenadora da Educação Infantil em Ponta Grossa, professora Daniele Jonko, explica que cada CMEI cria a sua estratégia para aplicar a orientação da Secretaria, conforme a sua realidade. “Todo mês temos um trabalho em rede que evidencia alguns alimentos e os profissionais todos se engajam no ensino sobre estes alimentos, com brincadeiras, jogos, estudando, plantando. Assim elas aprendem que o corpo delas precisa daquele alimento. Tudo também está ligado com a Educação Física, porque uma coisa está associada à outra”, conta ela.

Os resultados são percebidos no refeitório. “Conseguimos analisar que as crianças se alimentam melhor e são protagonistas da composição do seu prato. Elas escolhem o que querem comer, mas o mais importante é que vemos que são escolhas saudáveis. Algumas nunca haviam provado certo alimento, mas com o projeto, aprenderam a comer e gostar. Isso diminui o desperdício. Uma situação que tivemos em vários CMEIs, é que algumas crianças se recusavam a comer, mas isso mudou. Mesmo em casa, elas surpreendem os pais, comendo bem”.

A secretária de Educação, professora Simone Pereira Neves, observa que o projeto Comer e Brincar destaca a importância do elo comunitário. “Os CMEIs também oferecem dicas para que as famílias apresentem o alimento em casa de maneira que a criança prove, goste e consuma. São ações que ajudam a criança a se alimentar melhor. Quando ela brinca com o tema, ela aprende, e com a comida também é assim. Se no CMEI tem um hábito saudável, ela vai aprender assim. E é importante destacar o protagonismo da criança, que conhece e pratica a escolha saudável. O projeto é para que ela prove, descubra e tenha prazer em se alimentar, compreendendo a ação do alimento sobre o seu corpo”, analisa a secretária.

“Eles estão comendo super bem”, comemora Neusa Ribeiro Faria, merendeira do CMEI Elisiane. Ela conta que a cozinha precisa respeitar as quantidades permitidas de sal, açúcar e óleo, seguindo todas as orientações. Assim, sobressai o real sabor dos alimentos. “Para a gente que prepara o alimento deles, é muito gratificante ver as crianças comendo. E a gente fica feliz, porque sabe que eles saem cedo de casa, passam o dia aqui, precisam se alimentar bem e precisamos fazer o melhor para as crianças”.

Formação profissional

Antes das atividades realizadas nos refeitórios e salas de aula, o projeto compreende a formação de todos os profissionais envolvidos no processo, oferecida pela equipe de nutricionistas do Departamento de Alimentação Escolar, pelas assessoras pedagógicas e pela Educação Física Escolar da SME. Participam diretoras de escolas, merendeiras, auxiliares de merendeiras, coordenadoras pedagógicas, diretoras escolares e professoras – de modo que cada profissional compreenda e defina estratégias para uma alimentação escolar de qualidade. As nutricionistas também realizam visitas in loco para orientar as atividades.

As informações são de assessoria

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