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Stocco pede a vereadores que rejeitem reajuste e vale-alimentação

Vereador protocolou moção de apelo pedindo que colegas abram mão do vale-alimentação de R$ 700. Geraldo já decidiu recusar os benefícios

Geraldo Stocco (PV) protocolou, nesta terça-feira (30), uma moção de apelo
Geraldo Stocco (PV) protocolou, nesta terça-feira (30), uma moção de apelo -

Da Redação

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O vereador Geraldo Stocco (PV) protocolou, nesta terça-feira (30), uma moção de apelo solicitando que todos(as) os(as) vereadores(as) da Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) devolvam o vale-alimentação de R$ 700 aprovado na última quarta-feira (24). A medida irá gerar um impacto de R$ 266 mil aos cofres da Câmara anualmente, caso seja mantida - Geraldo já protocolou um ofício abrindo mão do vale-alimentação de R$ 700 e do reajuste de 3,83%.

A moção de apelo apresentada por Geraldo deverá ser lida na sessão desta quarta-feira (31) e foi direcionada à Mesa Executiva. "Quero que meus colegas se conscientizem de que foi um erro aprovar o reajuste e o vale-alimentação daquela forma, em duas votações feitas em sessão extraordinária, colocando tais benefícios no mesmo artigo que garantia o pagamento aos servidores. Acredito que a Câmara pode e deve voltar atrás", explica Stocco. 

  "Quero que meus colegas se conscientizem de que foi um erro aprovar o reajuste e o vale-alimentação daquela forma"

Geraldo Stocco Vereador
 

O vereador lembra que a criação de mais despesas no Legislativo vem em um momento inadequado e sem o devido debate com a sociedade. "Se querem discutir o reajuste do subsídio dos vereadores, tudo bem… que façamos isso! Mas vamos convocar uma audiência pública, chamar a comunidade, fazer as coisas às claras e não no afogadilho, com pressa, sem a devida transparência", ressalta Geraldo. 

Geraldo foi contra a criação do vale-alimentação para vereadores no valor de R$ 700 e também contra o reajuste salarial de 3,86%. Stocco ainda destacou ainda que a criação do vale para os vereadores é ilegal, como previsto no artigo 38, parágrafo 4, da Constituição Federal. "A medida aprovada aqui na Câmara é tão grave que vai contra um artigo da nossa Constituição, o Legislativo precisa voltar atrás", defende Geraldo.

O Ministério Público (MP) abriu uma investigação para apurar as circunstâncias da aprovação do vale-alimentação e do reajuste salarial. 

Com informações da Assessoria Parlamentar

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