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Ônibus terão ar condicionado e tecnologia em novo contrato

Edital da concessão do transporte público detalha quais serão as novidades implantadas no serviço; assunto foi debatido em audiência pública promovida pela Prefeitura de Ponta Grossa

Detalhes do novo modelo de serviço foram discutidos em audiência pública com a população e entidades em Ponta Grossa
Detalhes do novo modelo de serviço foram discutidos em audiência pública com a população e entidades em Ponta Grossa -

Mariana Galvão Noronha

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O projeto de licitação da nova concessão do transporte coletivo em Ponta Grossa foi tema de uma audiência pública, realizada pela Prefeitura de Ponta Grossa, quinta (11), no Conservatório Maestro Paulino. Durante o encontro foram apresentados os pontos principais do projeto. Também foram respondidos questionamentos e apontamentos referentes ao tema. O novo contrato prevê algumas novidades na prestação do serviço, como ônibus elétricos, ar condicionado nos veículos e sistema de tecnologia embarcada.

“A participação da população é muito importante para que possamos desenvolver um projeto alinhado com as demandas atuais e futuras da cidade. Todo o processo tem sido moldado e pautado na realidade do Município, sendo nosso principal objetivo disponibilizar um sistema de transporte moderno, transparente e integrado, com tarifa justa e de qualidade”, destaca o secretário de Infraestrutura e Planejamento, Luiz Henrique Honesko. 

A formatação do projeto foi coordenada pela Comissão Especial de Estudos e Projetos de Transporte Coletivo, estrutura multidisciplinar composta por autoridades e servidores do Município, e contou com a atuação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), que esteve presente na audiência e apresentou os principais pontos do projeto. 

MUDANÇAS

De acordo com Edinei Rinaldi, gestor do contrato do projeto pelo Município, entre as principais mudanças previstas na proposta atual estão a remuneração da operação por quilômetro rodado, o prazo de concessão de 20 anos, a inclusão de ônibus elétricos na frota, o atendimento distrital e o uso de tecnologia embarcada. 

“Esses são pontos essenciais no novo projeto, que traz avanços em diversos aspectos do transporte coletivo do Município, permitindo que o sistema seja sustentável e possa ser atualizado constantemente para atender a população”, comenta. 

Sobre o prazo, a Prefeitura defende que o projeto apresentado considerou esse período como o mais adequado ao se projetar a incorporação de veículos elétricos à frota, alinhando ainda, a implantação de tecnologias inovadoras que venham a surgir.

A concessão do transporte público de Ponta Grossa será realizada na modalidade de concorrência pública, sendo o critério de julgamento ‘menor tarifa de remuneração’, assim, será vencedor aquele que ofertar o menor valor por quilômetro.

Entenda os principais pontos do projeto atual

Concessão de 20 anos

O projeto apresentado considerou esse período como o mais adequado ao se projetar a incorporação de veículos elétricos à frota, alinhando ainda, a implantação de tecnologias inovadoras que venham a surgir.

Além disso, a alteração de matriz energética, apontada pela comunidade como necessária durante a consulta pública do transporte, necessita de investimentos maiores quando comparado aos custos de veículos à combustão, sendo o prazo de concessão importante para a diluição dos custos, diminuindo assim o impacto na tarifa. 

Ou seja, a adoção do prazo de 20 anos dará subsídios para uma tarifa menor, para a adoção de veículos menos poluentes – com vida útil superior a veículos a combustão - e, ainda, possibilitará a implantação de soluções tecnológicas que visem aprimorar o serviço junto à população.

Como será escolhido o vencedor da licitação?

A concessão do transporte público de Ponta Grossa será realizada na modalidade de concorrência pública, sendo o critério de julgamento MENOR TARIFA DE REMUNERAÇÃO, assim, será vencedor aquele que ofertar o menor valor por quilômetro.

Quantos lotes são previstos na nova concessão?

O projeto mais viável tecnicamente, considerando número de ônibus, linhas, terminais e número de usuários, foi o de 02 (dois lotes).

Importante destacar que as introduções de novas linhas se darão via sistema, ou seja, sempre através de solicitação pela Administração Pública, cabendo ao concessionário o seu cumprimento.

Bilhetagem 100% eletrônica e tecnologia embarcada

O novo projeto prevê bilhetagem 100% eletrônica, trazendo assim mais segurança aos trabalhadores e usuários do sistema, diminuindo o risco de assaltos. 

Outro aspecto importante neste sentido será a disponibilização de tecnologia embarcada (ITS), favorecendo a transparência do sistema e permitindo a implantação gradativa de novas modalidades de pagamento (inclusive PIX), acompanhamento em tempo real do ônibus com previsão de embarque, acesso ao número de usuários diários no sistema, implantação de wi-fi nos ônibus e, principalmente, possibilitará a fiscalização efetiva do usuário quanto à prestação do serviço, entre outros.

Transporte Rural

O transporte rural será contemplado na nova concessão, sendo gradativamente inserido no sistema mediante testes de oferta e demanda, uma vez que atualmente não existem parâmetros para se estabelecer periodicidade, itinerários e números de usuários.

Assim, fica o concessionário ciente da sua obrigação de prestar determinado serviço quando determinado pela Administração Pública.

Haverá ônibus elétricos na nova concessão?

Sim! O estudo realizado pelo Município já traz a previsão da implantação de 05 (cinco) articulados elétricos em cada lote com possibilidade do aumento de veículos. 

Neste sentido, o contrato terá critérios objetivos de reequilíbrio contratual para qualquer alteração, inclusive a solicitação de mais ônibus elétricos por parte do poder público, sendo importante destacar que poderá o próprio Poder Público adquirir esses veículos – modelo de compra que vem se tornando comum – para diminuir os custos do operador, resultando em impacto positivo na tarifa do usuário.

Os ônibus terão ar-condicionado?

Sim, com implantação gradativa dos dispositivos. Isso porque uma concessão deste porte geralmente não se inicia frotas compostas exclusivamente por ônibus novos. Sendo assim, o projeto prevê que todos os veículos adquiridos durante a concessão terão de possuir os dispositivos.

Com informações da assessoria

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