Abandono em terreno da antiga RFFSA preocupa moradores em Oficinas

Moradores da rua Alberto Scarpim, em Oficinas, procuraram o portal aRede para denunciar a situação de abandono de um terreno da antiga Rede Ferroviária (RFFSA) localizado na região. Os vizinhos do espaço, que se estende até próximo do antigo 'Pátio da Rede', reclamam que a falta de manutenção e limpeza do terreno aumenta a insegurança na região - próxima também da Escola Estadual Jesus Divino Operário.

"O terreno está totalmente abandonado, com os muros quebrados, o mato muito alto, tudo isso fazendo que o local seja esconderijo de maus elementos e tenha muitos animais peçonhentos, que inclusive estão entrando nas casas aqui da rua", reclama Amarildo Stadler, um dos moradores da Alberto Scarpim. Eles ainda revelaram que fizeram contato com a concessionária Rumo, responsável pela malha ferroviária da região, que teria dito não ter responsabilidade sobre o terreno - que seria de propriedade da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa.

Outro lado

Com as informações dos moradores, o portal aRede procurou a própria Rumo e também a Prefeitura de Ponta Grossa; ambas se manifestaram via nota. O município rebateu a informação inicial que teria sido passada aos vizinhos e esclareceu que "o terreno citado não foi transferido ainda de maneira oficial, desta forma a responsabilidade pela limpeza é da concessionária Rumo".

A Rumo, via assessoria de imprensa, disse que "a concessionária está discutindo projetos e estudos para a revitalização da área mencionada em conjunto com os órgãos envolvidos. Esclarece que no local há também edificações de responsabilidade do DNIT e que uma porção adicional do terreno é de propriedade da Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Os serviços de roçada estão sendo executados prioritariamente em áreas operacionais, visando a segurança da comunidade. Conforme os avanços, o trabalho também será executado no local nas próximas semanas", destacou.

Sem uma data específica para a realização dos trabalhos, os moradores precisão redobrar os cuidados e ainda terão de conviver com a insegurança relatada diariamente pelo abandono do local.

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