Casa de Passagem de PG acolhe indígenas de diferentes aldeias | aRede
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Casa de Passagem de PG acolhe indígenas de diferentes aldeias

As famílias são orientadas quanto ao funcionamento e regras de convivência, e posteriormente são acompanhadas e monitoradas

Prefeitura reabriu em janeiro do ano passado a Casa de Passagem Indígena
Prefeitura reabriu em janeiro do ano passado a Casa de Passagem Indígena -

Da Redação

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O Dia dos Povos Indígenas é comemorado nesta quarta-feira, 19 de abril. Além de celebrar a diversidade cultural, a data é um momento de reflexão sobre os esforços necessários para defender os povos originários e garantir seus direitos. Com o objetivo de acolher os indígenas vindos em sua maioria de aldeias do interior do estado para comercializar produtos e artefatos, a Prefeitura, através do Departamento de Proteção Especial, vinculado à Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa, reabriu em janeiro do ano passado a Casa de Passagem Indígena (CAPAI).

“O atendimento visa garantir aos indígenas, sujeitos de direitos, um acolhimento digno e que possam ter um espaço para a prática de sua cultura e acesso às políticas públicas, de acordo com suas necessidades.”, afirma a presidente da FASPG, Tatyana Denise Belo. O serviço de acolhimento institucional funciona em regime de cogestão, ou seja, o município fornece o espaço físico mobiliado, com água, luz e gás de cozinha, e os indígenas são responsáveis pela alimentação, limpeza e organização do espaço.

As regras foram definidas com a participação de Caciques das Aldeias de Faxinal e Ivaí, bem como de representantes da FUNAI.  Em caso de descumprimento, as lideranças das aldeias de origem são devidamente informadas.   A coordenadora do Departamento de Proteção Especial, Thaís Verillo, afirma que assim que chegam à CAPAI, as famílias são orientadas quanto ao funcionamento e regras de convivência, e posteriormente, são acompanhadas e monitoradas, recebendo os encaminhamentos necessários.

“Desde a reabertura, 223 indígenas já passaram pelo local. O período médio de permanência na casa é de 15 dias, podendo ser acrescido de mais 7 (sete) ou 15 (quinze) dias, conforme avaliação técnica.”, explica Thaís. A Casa de Passagem Indígena está situada na Rua Gov. Bento Munhoz da Rocha Neto, esquina com a Rua Luís Copla, Jardim Carvalho. Dúvidas e informações: 3220 1065 ramal 2165

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