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Bares e restaurantes impulsionam economia e geram emprego em PG

Segundo dados da Abrasel, empresários do ramo em Ponta Grossa contrataram 19% a mais funcionários em janeiro deste ano

Segundo dados da Abrasel, empresários do ramo em Ponta Grossa contrataram 19% a mais funcionários em janeiro deste ano
Segundo dados da Abrasel, empresários do ramo em Ponta Grossa contrataram 19% a mais funcionários em janeiro deste ano -

Vitor Carvalho

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O setor de bares e restaurantes em Ponta Grossa contribui para aumento no número de empregos no município. De acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), empresários ligados a estabelecimentos gastronômicos contrataram 19% a mais pessoas em janeiro, na comparação com o último mês de 2022. Setor faz parte do grupamento Serviços do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), responsável pelo maior número de empregos gerados na cidade nos primeiros meses deste ano.

Apesar de dificuldades encontradas pelo setor de alimentação fora do lar no Brasil, em virtude da alta na inflação e dívidas acumuladas, houve crescimento no trimestre analisado de dezembro do ano passado até fevereiro deste ano. Segundo números da PNAD Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), setor alimentício teve alta de 2,78% em comparação com o trimestre anterior.

Bares e restaurantes fazem parte do grupamento Alojamento e Alimentação do IBGE (sendo responsável por 85%) e representam a maior alta entre todos os grupamentos analisados. Além disso, é um dos únicos, ao lado do setor de Transportes (com 1,8% de alta), a ter resultados positivos.

Realidade em Ponta Grossa

Em março deste ano, Ponta Grossa pela primeira vez atingiu o número mínimo de empresas participantes para ter recorte na pesquisa nacional feita pela Abrasel. Segundo a pesquisa, quase um quarto das empresas registraram prejuízo em janeiro, outros 29% trabalharam com estabilidade e 47% dos estabelecimentos tiveram lucro.

A pesquisa também mostrou que 33% dos empresários não conseguiram reajustar os preços baseados na inflação de 5,77% em 2022 e outros 33% só conseguiram ajustar com valores menores que o índice oficial. Situação de reajuste ao consumidor se torna delicada para não afastar clientes e diminuir faturamento.

Segundo o presidente da Abrasel nos Campos Gerais, Uburatan Alves Sena, o bom momento do setor alimentício vai de encontro ao que aconteceu já no final do ano passado e há expectativa para continuidade neste ano. “Nós acreditamos que o setor será um dos que vai puxar a geração de empego a nível nacional, estadual e também municipal, no caso de Ponta Grossa”, diz.

Ainda de acordo com o presidente, o setor demorou a sair da crise e foi um dos mais afetados pela pandemia. “Depois das oscilações, o mercado está amadurecendo de novo, estabelecimentos se reestruturando, mas ainda com prejuízo”, comenta. Por fim, Uburatan destaca que a Abrasel está focada na capacitação da mão de obra especializada, que deve aumentar ainda mais na cidade e atualmente está com déficit no setor.

Tendência nacional

Em todo o Brasil, foram contabilizadas no trimestre de análise um saldo de mais de 100 mil novas vagas criadas em bares e restaurantes. Em relação ao mesmo trimestre de um ano atrás, a alta foi de 3,3% no setor.

O resultado positivo vem em um momento delicado, como aponta a pesquisa divulgada pela Abrasel, que ouviu 1513 empresários do setor. Quase um terço (30%) apontou ter trabalhado com prejuízo em fevereiro, acentuando a tendência – em dezembro eram 19%, número que subiu para 23% em janeiro. Em conjunto com os que trabalharam com estabilidade (36%), dois terços dos bares e restaurantes trabalharam sem lucro em fevereiro.

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