Conselho destaca ações de segurança em escolas e faz alerta aos pais | aRede
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Conselho destaca ações de segurança em escolas e faz alerta aos pais

Mônica Mongruel, presidente do CMDCA em Ponta Grossa, reforça que não enviar os filhos para a escola é violar um direito previsto na constituição

Segurança foi reforçada em toda a rede municipal de ensino
Segurança foi reforçada em toda a rede municipal de ensino -

Sebastião Neto

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"É claro que há pontos a serem melhorados, mas a escola não é esse ambiente vulnerável que algumas fake news e alguns pais infelizmente estão propagando". A frase é da presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Ponta Grossa (CMDCA), Mônica Mongruel, que conversou com o portal aRede nesta segunda-feira (17) sobre as ações do Conselho e o trabalho desenvolvido junto com as escolas e CMEIs do município. 

A presidente ainda fez um alerta aos responsáveis que, alegando falta de segurança nas escolas, não estão enviando seus filhos para a escola. "A educação é um direito previsto na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente, direito esse que não pode ser violado dessa maneira. A gente entende a preocupação dos pais, mas é preciso bom senso, confiança no trabalho que vem sendo desenvolvido pela Prefeitura, Governo do Estado e profissionais da educação", destaca Mongruel.

Entre as medidas tomadas pelo município de Ponta Grossa, a representante do CMDCA destacou especialmente a instalação de câmeras na área externa e interna das escolas, todas integradas ao sistema da Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública (SMCSP), e também a identificação de pontos nos prédios das unidades escolares que necessitem de melhorias ou alguma medida especial.

Alerta

Em um trabalho conjunto com a Secretaria Municipal de Educação, o CMCDA irá apoiar no processo de conscientização das famílias sobre a questão da segurança nas escolas, a atribuição dos pais neste processo e também eventuais situações do 'Crime de Abandono Intelectual', previsto no artigo 246 do Código Penal. O artigo prevê detenção de 15 dias a um mês de detenção para quem "deixar, sem justa causa, de prover instrução primária do filho em idade escolar".

Em nota enviada ao portal aRede, a Secretaria de Educação destacou que "realiza diariamente o monitoramento dos alunos faltantes e que os CMEIs e Escolas entram em contato direto com os responsáveis pelos alunos que possuem a partir de três faltas consecutivas, no trabalho chamado Busca Ativa", afirma. 

"Toda sociedade precisa estar em alerta, é evidente. Mas cada um fazendo a sua parte, começando pela família, monitorando o acesso dos filhos a determinados conteúdos e cuidando de perto deles, passando pela escola e também pela área da segurança pública. Mais do que isso, é momento de promover a paz no ambiente escolar", resume Mônica, que ainda reforçou as orientações passadas pelo CMDCA (veja no documento abaixo) enviadas na última semana. 

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