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Volta do Minha Casa, Minha Vida anima setor da construção civil

Diretor da Associação Paranaense de Construtores (APC) destaca que aquecimento do deve acontecer em curto espaço de tempo, mas que em Ponta Grossa a legislação deve dificultar projetos populares

Com relançamento do programa habitacional, ´perspectiva é de que em um curto espaço de tempo o setor aqueça
Com relançamento do programa habitacional, ´perspectiva é de que em um curto espaço de tempo o setor aqueça -

Fernando Rogala

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Em fevereiro, o Governo Federal relançou o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. No lançamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que a meta é que sejam entregues cerca de 2 milhões de unidades habitacionais em menos de quatro anos, ou seja, até o final de 2026. Com a elevação dos valores das faixas, a perspectiva é de um grande aquecimento no setor da construção civil, que encadeia na movimentação econômica em diversos setores, movimentando mais empregos e renda.

No Paraná e na região dos Campos Gerais não é diferente. Fabiano Gravena, diretor de relações institucionais da Associação Paranaense de Construtores (APC), com sede em Ponta Grossa, explica que o aquecimento da economia com o Minha Casa Minha Vida, especialmente com a construção das casas populares, deve acontece num curto espaço de tempo. “Com relação ao mercado, percebemos que tem tanto pequenas quanto as grades construtoras que estão voltando a construir imóveis de valores mais baixos, para atender a essas faixais iniciais do programa”, explica Gravena.

De acordo com ele, as principais mudanças observadas devem ocorrer nas duas primeiras faixas do Programa. A faixa 1, por exemplo, agora é voltada para famílias com renda de até R$ 2.640 - Anteriormente, a renda exigida era de R$ 1.800 mensais. “Na faixa 1 são imóveis em parcerias com prefeituras, com subsídio maior, de até 90%, que tinha praticamente sido extinto no governo anterior que volta com força. E no faixa 2 e 3 a principal mudança que deve ter é no reajuste de maneira geral, tanto no subsidio quanto em relação às faixas de renda atendidas”, acrescentou.

Em Ponta Grossa, no entanto, os construtores mostram preocupação, acreditando que o programa possa não beneficiar os moradores como poderia, enquadrados no ‘faixa 1’, devido às alterações no Plano Diretor, explica Gravena. “As regras previstas no plano, principalmente em relação ao tamanho dos imóveis, tamanho dos terrenos, afastamento entre divisas e outras normas construtivas vão dificultar bastante a questão do preço dos imóveis. A tendencia é que eles subam de valor e deixem de atender a essa faixa que o governo federal está focando. Em um curto espaço de tempo, muitas construtoras podem deixar de construir na cidade por conta dessa inviabilidade”, resume.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura, sobre o Plano Diretor, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem. 

Recursos para habitação foram elevados

O governo planeja que até 50% das unidades financiadas e subsidiadas sejam destinadas a ao público ‘faixa 1’.  O subsídio oferecido a famílias dessa faixa de renda varia de 85% a 95%. O presidente também mostrou a intenção de focar no atendimento às famílias da classe média-baixa. “Também precisamos criar um programa para os setores médios da sociedade. Porque as pessoas que, às vezes, ganham R$ 6 mil, R$ 5 mil ou R$ 7 mil, não tem direito a ter uma casa, ele não quer uma casa muito pequena e não pode comprar uma maior” relatou.  O vice-presidente, Geraldo Alckmin informa que o valor que mais cresceu no orçamento deste ano foi para a habitação, elevado para R$ 10,4 bilhões em 2023.

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