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PG se torna a 30ª cidade que mais exporta no Brasil

Município registrou recorde em movimentação no primeiro bimestre após as empresas instaladas na cidade comercializarem R$ 1,47 bilhão em produtos para outras nações

O farelo de soja foi o produto mais exportado pela cidade, com R$ 839 milhões comercializados, seguido pelo óleo de soja, com R$ 370,7 milhões
O farelo de soja foi o produto mais exportado pela cidade, com R$ 839 milhões comercializados, seguido pelo óleo de soja, com R$ 370,7 milhões -

Fernando Rogala

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Ponta Grossa registrou, em fevereiro, um valor recorde de exportações de produtos. No total, somando os mais de 140 produtos enviados a outros países no segundo mês de 2023, um total de R$ 790,29 milhões foram comercializados. Trata-se de um valor 29,6% superior ao recorde anterior, ainda de 2008, quando R$ 609,7 milhões tinham sido exportados; e 51% superior aos R$ 523,2 milhões exportados em fevereiro do ano anterior.

Esse resultado, somado com o do mês de janeiro, dos R$ 680 milhões exportados, que também já tinha sido recorde para o mês, fez a soma do bimestre atingir R$ 1,47 bilhão no acumulado do ano, o maior montante da história para o 1º bimestre, valor 37,2% superior ao total de R$ 1,07 bilhão exportado em 2021 e 15,2% maior que o montante de R$ 1,27 bilhão de 2008. Tal valor elevou Ponta Grossa para o ‘top 30’ nacional dos municípios que mais exportam no Brasil, passando a ocupar justamente a 30ª colocação.

No ranking estadual das exportações, Ponta Grossa se destacou na quarta posição, com uma participação de 8% nas vendas paranaenses ao exterior, atrás apenas de Maringá, que foi a terceira maior exportadora do Estado (9,4% de participação) e a 27ª nacional; de Curitiba, que foi a 24ª maior exportadora do Brasil, com participação de 9,8% no Estado; e Paranaguá, a cidade do segundo porto mais movimentado do país, a quinta maior exportadora do Brasil, com participação de 24% nas exportações paranaenses (R$ 4,44 bilhões enviados ao exterior).

O produto que impulsionou esse desempenho das empresas ponta-grossenses foi o farelo de soja e o óleo de soja. Somados os valores de comercialização de ambos, foram enviados R$ 1,2 bilhão ao exterior, o que corresponde a 82,26% de tudo exportado. Na comparação com os R$ 775,5 milhões enviados desses produtos ao exterior em 2021, o crescimento foi de 55,98%. Depois dos derivados da soja, na terceira colocação apareceram as embalagens Tetra Pak, que somaram R$ 122,18 milhões exportados, seguidas por painéis de madeira do tipo ‘OSB’, com R$ 38,7 milhões vendidos; e sais e hidróxidos de amônio, com R$ 11,5 milhões enviados.

Quanto aos destinos das exportações, 65 países receberam produtos ponta-grossenses. O principal destino foi a Índia, que recebeu R$ 163,8 milhões, seguida pela Polônia, com R$ 161,2 milhões adquiridos, e pela França, que recebeu R$ 150,4 milhões. Depois apareceram a Tailândia (R$ 139,6 milhões), a Espanha (R$ 126,6 milhões) e Bangladesh (R$ 113,4 milhões).

Total movimentado alcançou R$ 2 bilhões

No sentido inverso, das importações, R$ 533,4 milhões em produtos foram adquiridos pelas empresas ponta-grossenses entre janeiro e fevereiro. É um valor 25,6% inferior aos R$ 716,6 milhões importados no mesmo período em 2022. Ainda assim é o terceiro maior valor da série histórica – o recorde é do primeiro bimestre de 2021, quando R$ 820,4 milhões foram adquiridos. Com isso, somando as importações e exportações, as empresas da cidade movimentaram R$ 2 bilhões no comércio exterior. Na balança comercial, Ponta Grossa teve um saldo positivo, com crescimento em relação a 2022 com o superávit de R$ 937,1 milhões. Os produtos mais importados foram peças e assessórios de veículos, com R$ 88,5 milhões, garrafas de vidro, com R$ 77,1 milhões, a adubos, com R$ 54,9 milhões.

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