CDEPG anuncia a retomada do projeto ‘Ponta Grossa em Números’

O Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ponta Grossa (CDEPG) realiza na próxima segunda-feira (27) a cerimônia de posse dos novos membros para o biênio 2023/2025. Além da posse, o evento ainda contará com a assinatura para a execução do Projeto “Ponta Grossa em Números”, em parceria com a Prefeitura de Ponta Grossa e Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), como também, serão apresentados dados prévios do Masterplan – Ponta Grossa 220 anos, que contemplará um planejamento abrangente que determinará as metas e aspirações da cidade em termos de desenvolvimento econômico, para os próximos 20 anos.

O atual presidente do CDEPG, Leonardo Puppi Bernardi, explicou ao Jornal da Manhã como foram as negociações para a contratação da empresa Urban Systems, responsável pela elaboração do Masterplan. “Tivemos conversas com outras empresas, mas optamos pela Urban porque eles estavam fazendo o Masterplan de Cascavel e já tinham experiências em outras cidades do mesmo porte de Ponta Grossa. (...) Eles têm diversos rankings dos municípios e classificam as cidades com indicadores e o fato de contratarmos eles faz com que possam conhecer a nossa realidade. Isso acaba atraindo novos investimentos, principalmente empresariais e de serviços”, declarou. 

O ‘Masterplan’ está dividido em três etapas: diagnóstico, plano estratégico e plano de ação. No diagnóstico será realizado um levantamento da cidade em todos os eixos que são considerados os indicadores de desempenho, como se constrói o IDH, análise estatística comparativa, indicadores de cidades inteligentes, municípios para negócios, para desenvolvimento econômico e social. A entrega dos dados completos está prevista para 10 de março, segundo Bernardi. 

PLANEJAMENTO 

De acordo com o presidente da CDPEG, o projeto “Ponta Grossa em números” pretende dar sequência a uma proposta que o ex-prefeito Marcelo Rangel já havia feito no último ano de governo. “Esse estudo ficou desatualizado desde 2019. Então, o objetivo é reunir os dados do Masterplan com a curadoria da Prefeitura para que a gente acompanhe o avanço mensal, trimestral ou semestral de diferentes setores, porque é necessária essa avaliação periódica”, explica.

Além disso, segundo Bernardi, a execução do projeto servirá como base para o planejamento das metas e desafios em um período de médio a longo prazo - os próximos 20 anos previstos no Masterplan. “É importante nós fixarmos esse planejamento e o interessante é que esse plano independe de governos. As pessoas estão acostumadas a definir metas a cada 4 anos por conta das eleições, mas precisamos pensar a longo prazo”, completa.