Hospitais Universitários da UEPG formam residentes em saúde | aRede
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Hospitais Universitários da UEPG formam residentes em saúde

Recebem neste ano o grau de especialistas 58 residentes multiprofissionais e 13 formandos das residências médicas.

O HU-UEPG recebe residentes de todo o país nas modalidades de Residência Médica e Multiprofissional
O HU-UEPG recebe residentes de todo o país nas modalidades de Residência Médica e Multiprofissional -

Da Redação

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Os Hospitais da Universidade Estadual de Ponta Grossa realizaram a formatura da 9ª turma de Residência Médica e 8ª turma de Residência Multiprofissional. Recebem neste ano o grau de especialistas 58 residentes multiprofissionais e 13 formandos das residências médicas.

O HU-UEPG recebe residentes de todo o país nas modalidades de Residência Médica e Multiprofissional. Na Residência Médica, os alunos podem se especializar nas áreas de Anestesiologia; Cirurgia Vascular; Clínica Médica; Endoscopia; Medicina Intensiva; Neurologia; Ortopedia e Traumatologia; Otorrinolaringologia; Programa de Pré-requisito em Área Cirúrgica Básica; e Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Nas residências multiprofissionais, são nove programas: Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial; Enfermagem Obstétrica; Epidemiologia e Controle de Infecções; Intensivismo; Neonatologia; Reabilitação; Saúde do Idoso; Saúde Mental; Urgência e Emergência. Participam das residências em saúde no HU-UEPG profissionais graduados em Medicina, Odontologia, Enfermagem, Serviço Social, Educação Física, Farmácia, Fonoaudiologia e Fisioterapia.

“Os programas de residência em saúde apresentam caráter de vanguarda em nosso país, ao incentivarem práticas multiprofissionais ativas e participativas na atenção à saúde”, enaltece a diretora geral dos Hospitais Universitários, professora Fabiana Postiglione Mansani. Na pós-graduação em saúde, as residências são uma modalidade de excelência, segundo o Ministério da Saúde. “Ressaltamos a importância dos cursos de residência em saúde no contexto da formação especializada e de qualidade de profissionais da assistência, fortalecendo o vínculo do ensino-serviço, propiciando vivência multiprofissional e médica voltada ao atendimento de excelência para o SUS”. Os profissionais formados pelo HU-UEPG saem para o mercado de trabalho como profissionais humanos, éticos e altamente especializados, capazes de transformar com qualidade a vida da comunidade em que estão inseridos.

  "Os programas de residência em saúde apresentam caráter de vanguarda em nosso país, ao incentivarem práticas multiprofissionais ativas e participativas na atenção à saúde"

Fabiana Postiglione Mansani Diretora dos Hospitais Universitários
  

“Nós nos formamos com um único objetivo: o de transformar vidas. Transformar, primeiro, a nossa vida; depois, a vida das pessoas no nosso entorno; e por fim, transformar a nossa sociedade”, declarou o reitor da UEPG, professor Miguel Sanches Neto. “Pedimos que cada um de vocês, residentes formados pela UEPG, seja um elemento transformador na profissão que escolheu”. Em seu discurso durante a solenidade, o reitor destacou a importância do momento e a qualidade da formação recebida pelos residentes em saúde nos hospitais da Universidade e fez uma defesa enfática do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Universidade pública.

Resiliência

O conceito de resiliência vem da Física: a capacidade de um material para retornar ao normal depois de submetido a tensão. A pandemia de Covid-19 submeteu os profissionais de saúde e a sociedade a uma enorme tensão. Para a enfermeira Clara Wacelkoski, o mês de março de 2021 ficou marcado como o mês em que iniciou a residência multiprofissional em intensivismo e, também, como o mês em que perdeu o pai pela Covid-19, na mesma Unidade de Terapia Intensiva em que passou a trabalhar. “Eu tive que me adaptar e ter muita resiliência, saber que eu preciso dar o meu melhor para as pessoas”, diz. “Eu aprendi, tanto como ser humano, quanto como profissional”. No fim dessa caminhada, o que o pai diria? “Que está orgulhoso, e que foi tudo que ele quis”.

Falando em nome dos residentes médicos, Ana Luiza Augustinho lembrou do quanto a pandemia de Covid-19 afetou a formação desta turma. “Nós fomos premiados com uma pandemia de boas-vindas no início da residência, demos de cara com o desconhecido e temido”, refletiu. “Vivemos o que não tínhamos aprendido em nenhum livro, tivemos que lutar contra um vírus novo, contra o medo, contra a insegurança, ansiedade e cansaço, esse mais mental do que físico, muitas vezes”. Ao final desta trajetória, o que fica para ela é um aprendizado ímpar. “Aprendemos um pouquinho com cada pessoa que passou por nós, com cada técnico de enfermagem, enfermeiro, equipe multiprofissional e com nossos chefes”.

Resiliência foi o sentimento que Gabriel Vilar, orador da turma de residentes multiprofissionais e fisioterapeuta especialista em Urgência e Emergência, destacou para a formatura. Foram 24 meses, 5.760 horas, em que os profissionais receberam uma formação em serviço, com aulas teóricas e também a prática cotidiana do ambiente hospitalar. “Hoje, podemos dizer que nesses dois anos aprendemos a cuidar do outro, a olhar o outro respeitando sua peculiaridade e, sobretudo, extraímos de nosso âmago a força para sobreviver às adversidades impostas pela vida”, refletiu Gabriel.

Na primeira fila de cadeiras no Grande Auditório, o vestidinho branco de Helena, 5 anos, se destacava dentre as roupas pretas dos formandos da noite. E não teve quem não se encantasse com o sorriso orgulhoso da pequena, quando subiu ao palco junto da mãe, Mariane Panka, para receber o certificado de médica especialista em Neurologia. “Foi só por ela que eu consegui e não podia não ir junto”. Os olhos marejados lembram o quanto foi preciso deixar de lado para se dedicar à residência, que lhe ensinou resiliência e empatia. “Foi muito difícil viver toda a pandemia, que mudou os planos durante o curso, mas a gente conseguiu, com muito esforço e muita ajuda da família, principalmente, conseguir passar por tudo isso”, rememora.

Sentimento

“Esse é um momento de fortes sentimentos contraditórios, de alegria por mais uma conquista e de tristeza pelos convívios que se perderão”, resumiu a diretora acadêmica do HU-UEPG, professora Elisangela Gueiber Montes. A Universidade, por meio de seus Hospitais, entrega à sociedade profissionais formados com um extenso trabalho de preceptores e professores. “Tenham como meta de vida devolver felicidade às pessoas através do trabalho de vocês, feito com excelência técnica e ética”, recomenda. “Busquem por perfeição no que vocês fizerem. Para toda tarefa que vocês aceitarem fazer, se envolvam completamente, colocando toda energia e capacidade que tiverem”.

O coordenador da Residência Médica, João Eduardo Garcez Maestri, destacou que o fim da residência traz à tona um misto de sentimentos: orgulho, medo, fé, tristeza e felicidade. “Vocês estão se formando na UEPG, uma Universidade Pública, que é referência no Paraná; e no Hospital Universitário, que atende exclusivamente ao SUS com grande qualidade”, enfatizou. “Nós viemos de anos difíceis, em que nossos residentes atuaram no atendimento à Covid. Em nome da comunidade e como coordenador da Coreme, eu digo: muito obrigado”.

“Quantas vidas foram tocadas? Quantas tocaram a vida de vocês?” Com esse questionamento, a professora Jacy Aurelia Vieira de Sousa, coordenadora da comissão de Residência Multiprofissional do HU-UEPG (Coremu), relembrou a caminhada de cada residente até finalizar a pós-graduação. Ela agradeceu aos residentes pela dedicação ao cuidado humano em suas múltiplas áreas e deixou um conselho: “Sigam acreditando na ciência e no SUS. Sigam a caminhada com ética e comprometimento com o outro. Mantenham o coração leve e o passo forte. O futuro é de vocês”.

Com informações da assessoria da UEPG

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