Camila afirma que era agredida pela mãe com arma de choque
Filha que matou a mãe disse que agiu em legítima defesa. Ela também afirmou ter Síndrome de Borderline e transtorno bipolar
Publicado: 11/02/2023, 12:57
Camila Mayumi Kanayama, de 26 anos, disse que era agredida pela mãe com arma de choque. A alegação aconteceu durante o depoimento que prestou à Polícia Civil de Curitiba, no final da tarde desta sexta-feira (11), por volta das 18h20. A jovem é a principal suspeita da morte da própria mãe, Doraci Kanayama, de 58 anos, que foi brutalmente assassinada a facadas na noite desta quinta-feira (9), por volta das 22h30, na residência da família, localizada entre a Rua Amazonas e a Rua Padre Nóbrega, na região da Vila Estrela, em Ponta Grossa. Para relembrar sobre o crime, clique aqui.
De acordo com Camila, a discussão entre as duas começou após ela perguntar se podia ter a posse do seu aparelho telefônico novamente. "Eu perguntei 'será que posso ter meu celular de volta?' e ela respondeu 'não sei, vamos conversar' e nisso ela pegou a arma de choque que estava no quarto dela". A bacharel em Direito, que alega ter Síndrome de Borderline e transtorno bipolar, afirmou ainda que Doraci começou a agredi-la com a arma de choque. "Eu falei 'para, para, para', mas ela não parava", relatou a jovem.
Posteriormente, Camila disse que conseguiu pegar a arma de choque. Foi neste momento que a mãe teria pegado a faca. "Só que daí eu tomei a faca da mão dela". Em outro trecho do depoimento, a bacheral em Direito foi questionada se ela já havia sido agredida pela mãe anteriormente ou se ela já tinha agredido Doraci, mas a jovem relatou que não há histórico anterior de agressão física entre as duas. Camila disse ainda que matou a mãe por legítima defesa, confira o depoimento completo aqui.