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Redes de varejo regionais ganham mercado com 'caso Americanas'

Entre as 11 maiores varejistas regionais do país, Lojas MM pode ganhar espaço em expansão das lojas físicas e aumento nas vendas online

'Vazio' onde a Americanas tinha capacidade competitiva deve ser ocupado por varejistas regionais, como é o caso da MM
'Vazio' onde a Americanas tinha capacidade competitiva deve ser ocupado por varejistas regionais, como é o caso da MM -

Da Redação

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A crise econômica da Americanas, após a divulgação de um rombo contábil superior a R$ 20 bilhões, trouxe um impacto em todo o mercado financeiro nos primeiros dias de janeiro. Entretanto, se por um lado houve prejuízos para fornecedores e bancos, por outro abriu um leque de oportunidades para as concorrentes do setor, inclusive para as grandes varejistas regionais.  

Os principais players do setor já estão posicionados para ocupar o espaço que a Americanas tem deixado, e um deles é em relação aos fornecedores, afinal, momentaneamente, todas as negociações entre eles serão congeladas, e com isso os fornecedores terão que redistribuir seus produtos. Para o vice-presidente de inovação & comercial da Lojas MM, Marcio Pauliki, existem alguns pontos que irão favorecer as empresas regionais nessa disputa.

“Os fornecedores não querem mais ficar dependentes de duas ou três grandes empresas nacionais, portanto, esse deve ser o início de uma transformação que iremos ver no varejo nacional: o da valorização de redes regionais. Os fornecedores vão preferir pulverizar o seu estoque para uma quantidade maior de empresas do que arriscar concentrar sua demanda em apenas algumas”, salienta.

De acordo com analistas de mercado, com o recente pedido de recuperação fiscal, a Americanas tende a enxugar as despesas, seja através da redução de espaços físicos ou até o fechamento de lojas, principalmente, no interior. Marcio Pauliki acredita que esse ‘vazio’, onde a Americanas tinha capacidade competitiva, será ocupado por varejistas regionais, como é o caso da MM, que conta com lojas em regiões estratégicas e pode conquistar novas fatias de mercado.

“Com mais de 200 lojas em quatro estados brasileiros, a MM é muito forte nas cidades do interior, portanto, acreditamos que irão aparecer oportunidades nessas localidades, podendo assim expandirmos e captarmos novos mercados e novos clientes. Enfim, há uma perspectiva positiva para as redes regionais, e a MM se encaixa muito bem nisso, afinal de contas, está entre as 11 grandes regionais do Brasil e com um projeto audacioso de crescimento orgânico”, salienta.

E-commerce

A Americanas está entre os maiores e-commerce do país, principalmente devido ao seu marketplace, porém suas vendas online podem ser afetadas, ainda que a empresa afirme que sua operação esteja normal. Isso porque, a atual instabilidade financeira gera desconfiança no consumidor, que fica receoso em comprar nos canais de venda da marca, seja por uma demora na entrega de produtos ou por algum possível problema no cancelamento. Do mesmo modo, os lojistas parceiros também ficam apreensivos em seguir na plataforma de vendas da empresa e tendem a migrar para plataformas concorrentes.

Analistas já especulam quais empresas absorveriam as vendas online, caso a Americanas ficasse de fora desse nicho. Segundo o relatório do Citi, três gigantes do e-commerce ficariam com a maior fatia desse bolo, somando quase 70% do espaço que a Americanas ocupa hoje, mas ainda há 31,3% para outras concorrentes do setor abocanharem.

O vice-presidente da MM revela que essa transformação já está acontecendo. “Muitos clientes do site já estão migrando e comprando nos e-commerce regionais e já estamos sentindo um aumento na demanda de clientes em nosso site e aplicativo. E, também, de fornecedores que tem buscado vender dentro do marketplace da MM. O mercado não deixa vácuo, sempre alguém irá preencher o espaço deixado e estamos atentos a estas oportunidades”, argumenta Pauliki.

As informações são da assessoria de imprensa

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