Procon encontra diferenças superiores a 1000% em materiais escolares

O Procon da Prefeitura de Ponta Grossa realizou, nos últimos dias, uma pesquisa para verificar as variações de preços envolvendo materiais escolares. O levantamento, promovido entre os dias 25 e 31 de janeiro, inclui dados de 51 itens como cadernos, lápis, borrachas, canetas, entre outros. A maior variação observada na pesquisa para produtos similares foi de 1.586% ou seja, o mesmo produto pode ser16 vezes mais caro em lojas diferentes. 

De acordo com o coordenador do Procon Ponta Grossa, Naim Nasihgil Filho, a principal dica para os pais e responsáveis neste período é pesquisar os valores praticados em diferentes estabelecimentos. “Durante a pesquisa, pudemos verificar uma grande diversidade de preços para os mesmos itens, por isso, é essencial que o consumidor busque informações em estabelecimentos diferentes. Além disso, é importante exigir a nota fiscal e prestar atenção em detalhes como a disponibilização de informações claras e acessíveis que envolvem os produtos, os preços praticados e as formas de pagamento, por exemplo”, explica.

Na pesquisa, o item que mais apresentou variação de preço foi o 'Minidicionário da Língua Inglesa'.  O menor valor desse material fica em R$ 3,50 e o maior valor em R$ 59,00, isso representa uma diferença de 1586%. O grafite 0.5 mm fica em segundo lugar, o menor valor do produto está por R$0,75 e o maior valor está R$ 9,70,  uma diferença de 1193%. O terceiro lugar fica para a borracha branca, o menor valor está por R$ 0,20 e o maior preço por R$ 2,10, uma diferença de 950%. Confira a lista completa clicando aqui. 

Dicas para reduzir o custo final na compra do material escolar

O Procon encaminhou uma nota, informando procedimentos a serem adotados para economizar na compra. De acordo com o órgão, a pesquisa de material escolar é fundamental para reduzir despesas, visto que a diferença entre produtos similares pode chegar a 1586%, na cidade. Dessa forma, o Procon orienta que a pesquisa seja feita em, pelo menos, três estabelecimentos.

"Negociar descontos e prazos para pagamento também pode ajudar muito. A qualidade do produto pesa muito na escolha, porém o consumidor deve aliar preço com a qualidade. Pois nem sempre uma marca menos conhecida seja sinônimo de má qualidade e a marca pode fazer o preço do produto triplicar", informa o órgão.

Outra dica é evitar levar as crianças. "Ajuda muito na economia, pois eles sempre preferem materiais de personagens o que pode encarecer ainda mais o custo final da lista. É aconselhável que o consumidor verifique quais os itens que restaram do ano letivo anterior (tesouras, pastas, estojos de lápis de cor, canetas, etc) e avalie a possibilidade de reaproveitá-los", informa.

Além disso, segundo o Procon, compras sem nota fiscal devem ser evitadas. A ausência da nota pode dificultar a troca ou assistência do produto se houver necessidade.

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Com informações da Assessoria de Imprensa