STF pede desocupação de acampamentos em QGs em 24 horas | aRede
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STF pede desocupação de acampamentos em QGs em 24 horas

Órgãos de segurança devem organizar medidas para a "dissolução total" dos manifestantes; em Ponta Grossa, grupo volta ocupar praça

Durante dois meses, Praça Marechal Floriano Peixoto foi ocupada por manifestantes
Durante dois meses, Praça Marechal Floriano Peixoto foi ocupada por manifestantes -

Rodolpho Bowens

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou na madrugada desta segunda-feira (9), que ocorra a “desocupação e dissolução total”, em até 24 horas, de acampamentos bolsonaristas montados em áreas militares de todo o país. A decisão diz, ainda, que todos os participantes sejam presos em flagrante por diversos crimes.

A sentença ocorre dentro do inquérito dos atos antidemocráticos, no qual Moraes é relator. Segundo ele, os bolsonaristas devem ser presos por “atos terroristas, inclusive preparatórios”; “associação criminosa”; “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”; golpe de Estado; “ameaça”; “perseguição”; e “incitação ao crime”.

As operações para o fim dos acampamentos devem ser realizadas, de acordo com a decisão do ministro, pelas Polícias Militares dos Estados e Distrito Federal, com apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário, “devendo o governador do Estado e DF ser intimado para efetivar a decisão, sob pena de responsabilidade pessoal”.

Moraes determina, também, que “as autoridades municipais prestem todo o apoio necessário para a retirada dos materiais existentes no local. O Comandante militar do QG deverá, igualmente, prestar todo o auxílio necessário para o efetivo cumprimento da medida”.

Todos serão intimados para efetivar a decisão, sob pena de responsabilidade pessoal. O Ministro da Defesa também será intimado para determinar todo o apoio necessário às forças de segurança.

Ponta Grossa

Na manhã desta segunda-feira (9), um novo grupo de manifestantes voltou a ocupar a Praça Marechal Floriano Peixoto, na região central da cidade. Tendas e faixas foram visualizadas pelo Portal aRede. Durante dois meses, apoiadores do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), ocuparam o local. Porém, no início deste ano, eles acabaram deixando o espaço - reveja a situação clicando aqui.

Diante da situação, e da nova determinação do STF, o Portal aRede questionou a Polícia Militar (PM) e o Exército Brasileiro se alguma medida será tomada, aqui em Ponta Grossa. Segundo o 1º Batalhão de Polícia Militar (1º B.P.M.), ainda não há um posicionamento oficial por parte do Estado. "Assim que tivermos, certamente será divulgado pela própria Secretaria de Estado da Segurança Pública". Já o Exército ainda não se manifestou.

Com informações: Metrópoles.

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