Vereador cobra responsabilização após danos à Praça da Catedral

Após dois meses, os manifestantes que ocupavam a praça Marechal Floriano Peixoto, em Ponta Grossa, deixaram o local nas primeiras horas deste domingo (1º) - o espaço, que fica ao lado do Comando da 5ª Brigada Militar do Exército Brasileiro (EB), foi invadido logo após o segundo turno das eleições. Após mais de 60 dias de invasão e danos ao local, o vereador Geraldo Stocco (PV) quer que a Prefeitura identifique os responsáveis pela invasão e faça com que o grupo arque com os dados causados ao espaço.

Stocco destacou que a Praça, também conhecida como Praça da Catedral, é um local tombado pelo patrimônio cultural, além de ser o Marco Zero da cidade. "Por mais de dois meses o espaço esteve invadido por um grupo extremista, não foram poucos os casos de agressão contra pessoas que passavam pelo local. Agora, depois da desmobilização, os responsáveis precisam ser identificados e pagar pelos danos causados ao espaço", cobra Stocco.

A Praça da Catedral teve boa parte da grama danificada pelos manifestantes, além disso há relatos de que os decks, instalados em parceria com a iniciativa privada, só vinham sendo utilizados por integrantes do movimento. "A Praça é um dos poucos espaços de lazer no Centro da cidade, ouvi de várias pessoas que elas não podiam mais passear lá desde que o local foi invadido", lembrou Stocco.

O vereador vai enviar à Prefeitura um ofício cobrando a responsabilização dos organizadores do movimento pelos danos já identificados à Praça. Além disso, no mesmo documento, Geraldo vai cobrar um cronograma por parte do Município para a revitalização do espaço e seu retorno à comunidade. "A eleição acabou, a praça é de todos. Precisamos seguir em frete", destaca Geraldo.

Da Assessoria