Em Brasília, Aliel discursa contra a privatização da Copel | aRede
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Em Brasília, Aliel discursa contra a privatização da Copel

O deputado federal ponta-grossense classificou como "inadmissível" a venda da Copel

O deputado federal ponta-grossense na Câmara dos Deputados, em Brasília.
O deputado federal ponta-grossense na Câmara dos Deputados, em Brasília. -

Marcus Benedetti

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O deputado federal Aliel Machado (PV) discursou, na última quarta-feira (30), contra a proposta do Governo do Estado que pretende privatizar a Companhia Paranaense de Energia (Copel). Durante sessão da Câmara dos Deputados, Aliel classificou como “inadmissível” a iniciativa. 

“Quero deixar aqui a minha preocupação sobre a decisão do Governo do Estado do Paraná de privatizar uma das empresas mais importantes pro estado e para todos os paranaenses, que é a Copel. (...) Ela (Copel), à mercê de um governo de plantão, não pode ser entregue. Entregar as ações majoritárias para grupos privados que têm o interesse, primeiro, no lucro e não no atendimento à população, numa tarifa justa, é inadmissível”, afirmou. 

O parlamentar também relembrou que a companhia gera lucros significativos e que, se confirmada a venda das ações, a medida poderia culminar em eventuais aumentos de preço na tarifa de energia. 

“É uma empresa que traz lucros, que trata de um dos assuntos mais importantes que é a questão da energia elétrica e que significa a independência econômica e financeira. A Copel é o resultado do sucesso do povo paranaense. Não venham com ‘desculpinha’ de que isso (aumento de preços) não acontecerá, então fica aqui o nosso repúdio em relação à decisão de vender a Companhia Paranaense de Energia. 

PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO 

Na última semana, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou o projeto que autoriza o Estado a vender ações da Copel. A proposta transforma a empresa em uma companhia de capital disperso sem acionista controlador, promovendo uma oferta pública de ações ordinárias e certificados de depósito de ações. A intenção é reduzir a participação do Estado no capital social da empresa de 31% para 15% e a 10% da quantidade total de votos conferidos pelas ações com direito a voto da companhia. A estimativa do Estado é arrecadar R$ 3 bilhões para investimentos com a operação.

O governo argumenta que o principal objetivo é aumentar a competitividade da Copel no setor elétrico brasileiro. A intenção é monetizar a participação estadual na companhia, por meio da oferta pública de distribuição secundária de ações ordinárias e/ou certificados de depósito de ações. A administração estadual também diz que a tarifa não deve subir porque esse controle é regulado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

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