Mulher é condenada pelo Tribunal do Júri por morte de empresária em PG | aRede
PUBLICIDADE

Mulher é condenada pelo Tribunal do Júri por morte de empresária em PG

A ré recebeu pena de 20 anos e 6 meses de reclusão por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

O corpo de Marlene Paula Acácio, 47, foi achado em uma chácara na localidade de Uvaia
O corpo de Marlene Paula Acácio, 47, foi achado em uma chácara na localidade de Uvaia -

Da Redação

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

O Tribunal do Júri de Ponta Grossa condenou por homicídio duplamente qualificado Vanderleia Vieira que, junto com o marido José Messias Paulino – já condenado pelo mesmo crime –, matou a empresária Marlene Paula Acácio, que tinha sido cúmplice do casal no roubo de um cofre. Os dois crimes (assalto e homicídio) ocorreram em 17 de dezembro de 2020.

Conforme a denúncia do Ministério Público do Paraná, oferecida pela 10ª Promotoria de Justiça da comarca, a vítima desapareceu naquele dia, e as investigações da Polícia identificaram que ela havia entrado no carro do casal denunciado. As apurações concluíram que os dois mataram a empresária com o objetivo de assegurar a impunidade em relação ao roubo que os três tinham feito na manhã do mesmo dia – o cofre seria de um parente da vítima. Após o homicídio, a dupla escondeu o cadáver na zona rural do município.

O Conselho de Sentença acatou todas as teses apresentadas pelo MPPR, considerando as qualificadoras de crime cometido à traição e para assegurar a impunidade de outro crime e também o delito de ocultação de cadáver. A ré recebeu pena de 20 anos e 6 meses de reclusão em regime inicial fechado. Ela está presa preventivamente e não poderá recorrer em liberdade. O marido – e cúmplice – julgado em fevereiro, recebeu pena de 20 anos e 2 meses de reclusão.

Processo número 0036697-44.2020.8.16.0019

RELEMBRE O CASO

O corpo de Marlene Paula Acácio, 47, foi achado em uma chácara na localidade de Uvaia. De acordo com o delegado Fernando Jasinski, responsável pelas investigações, o corpo foi encontrado por um agricultor, na localidade de Lageado. O Instituto de Criminalística foi acionado juntamente com o Instituto Médico Legal.

Jasinski aponta que há cerca de 15 dias os pertences de Marlene foram localizado em uma área rural no distrito de Uvaia, em Ponta Grossa. Com as evidências, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva dos suspeitos e, nesta quinta-feira, cumpriu-se busca na residência do casal, no Jardim Carvalho. Ambos foram presos.

Nesta sexta-feira (5), com apoio do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) do Corpo de Bombeiros, realizou buscas na região em que os pertences de Marlene Paula Acácio, 47, haviam sido localizados. Em uma região de mata, na mesma localidade, o aparelho celular da mulher foi localizado completamente destruído. Esta ação aconteceu horas antes de o corpo ser achado.

Por conta de todas as evidências, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva dos suspeitos e, na data de 25 de fevereiro de 2021, cumpriu-se busca na residência do casal, localizada no Jardim Carvalho, ocasião em  que foi dado cumprimento aos mandados de prisão preventiva. Os suspeitos, assistidos pela defesa, foram interrogados, tendo, ambos, optado por permanecerem em silêncio.

‘Ante o exposto, ambos foram indiciados pela prática de homicídio qualificado para assegurar a impunidade e vantagem de outro crime (do roubo), pela ocultação de cadáver e pelo roubo agravado pelo concurso de agentes e pelo emprego de arma de fogo. Os indiciados permanecem presos e estão à disposição da Justiça’, informou o delegado Fernando Jasinski. Desta forma, a Polícia Civil conclui as investigações, permanecendo atenta em relação a qualquer informação que possa ajudar na localização do corpo da vítima.

As investigações foram iniciadas assim que a Polícia Civil tomou conhecimento do desaparecimento de Marlene, no dia 17 de dezembro de 2020, por volta das 16 horas. Após deixar o seu veículo, em um estacionamento na região central de Ponta Grossa, ela embarcou no veículo do casal suspeito e, desde, então, nunca mais fora vista. Ouviu-se inicialmente os suspeitos, familiares da vítima e, inclusive, um ex-namorado. 

“A prisão dos suspeitos é um importante passo para a investigação que agora segue para a sua conclusão. O casal está sendo investigado pela prática do roubo agravado. Também, poderá responder pela prática de homicídio e ocultação de cadáver. As investigações seguem com o intento de localizar Marlene”, complementou o delegado.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE