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PG movimenta R$ 11,6 bi no comércio exterior em 2022

Valor negociado no comércio exterior é o maior da história, fruto de exportações recordes entre janeiro e outubro, que somaram R$ 7,84 bilhões. Superavit da cidade é de R$ 4 bilhões

Caminhões DAF se destacam como o quinto produto mais exportado por Ponta Grossa neste ano
Caminhões DAF se destacam como o quinto produto mais exportado por Ponta Grossa neste ano -

Fernando Rogala

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Ponta Grossa acumula, neste ano de 2022, valores recordes na movimentação de produtos com o comércio exterior. Entre os meses de janeiro e outubro, as empresas instaladas na cidade exportaram um total de US$ 1,51 bilhão, valor que convertido (com base no fechamento do dólar no último dia útil de outubro, cotado a R$ 5,165), soma R$ 7,84 bilhões. Esse é o maior valor, em termos nominais, já alcançado no período de dez meses, desde o início da série histórica na cidade, datada de 1997. Até então, o maior valor alcançado tinha sido US$ 1,48 bilhão de 2008, ou seja, R$ 7,66 bilhões. Na comparação com 2021, o crescimento é de 33,3%.

Mais do que isso, a soma das movimentações com outros países, ou seja, de exportações com as importações (conhecida como ‘corrente’ no comércio exterior), totalizou R$ 11,67 bilhões, deixando para trás os valores do ano passado, que até então era o recorde, que somaram R$ 9,92 bilhões entre janeiro e outubro. Nessa comparação com o valor do ano passado, o crescimento é de 17,6%. Somente em importações, o total adquirido de outros países teve uma leve queda em relação a 2021, de 5,2%, alcançando R$ 3,83 milhões, mas ainda assim o segundo maior valor histórico para o período.

Somente no mês de outubro, o valor exportado também foi recorde para o mês, alcançando R$ 820,31 milhões, montante superior aos R$ 751,3 milhões do ano passado, que era o recorde anterior. Em termos percentuais, foi um crescimento de 9,18%. A balança comercial do mês ficou positiva, tendo um superavit de R$ 543 milhões, ao passo que a balança comercial também segue no azul no acumulado do ano, e teve um superavit de R$ 4 bilhões.

PRODUTOS

O produto protagonista nessas movimentações é a soja. Somente ela, em grãos, e seus derivados (óleo e farelo) totalizaram R$ 6,17 bilhões exportados, valor que corresponde a 79% do total municipal. Na sequência aparecem os produtos da Tetra Pak, que já passaram de R$ 530 milhões, e depois painéis de madeira do tipo OSB. Um dos destaques no ano são os caminhões fabricados pela DAF na cidade, que já aparecem na quinta colocação no ranking municipal, com R$ 151,3 milhões em produtos enviados para outros países – esse é o primeiro ano do envio de caminhões para outras nações. 

No sentido inverso, de importações, a liderança é de adubos, com R$ 883,7 milhões adquiridos, seguidos por partes de caminhões, com R$ 382,3 milhões, e pela soja, com 227,3 milhões adquiridos.

Destaque estadual e nacional

Todos esses valores fazem Ponta Grossa manter uma posição de destaque entre as que mais importam e exportam no Brasil. Em âmbito estadual, a cidade é a quarta que mais comercializa produtos a outros países, atrás apenas de Paranaguá, Maringá e Curitiba, com uma participação de 6,8% de todas as exportações paranaenses; ao passo que no Brasil, é a 39ª maior exportadora, com uma participação de 0,5% nas exportações brasileiras. Já nas importações, Ponta Grossa é a 6ª no Paraná, com 3,9% do total adquirido de outros países; ao passo que em âmbito nacional, as importações ponta-grossenses representam 0,3% do total, aparecendo na 66ª colocação.

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