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Ponta-grossenses correm aos postos de combustíveis

Bloqueios em rodovias se intensificam nas rodovias de Ponta Grossa e corrida aos postos se intensificou no final da tarde

Fotos encaminhadas ao Portal aRede mostram intensificam das filas em postos da cidade
Fotos encaminhadas ao Portal aRede mostram intensificam das filas em postos da cidade -

Da Redação

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Temerosos com a possibilidade de haver desabastecimento de combustíveis, por conta da intensificação dos bloqueios nas estradas do Brasil, ponta-grossenses iniciaram uma corrida ao final da tarde desta segunda-feira (31), aos postos da cidade. Houve filas em alguns estabelecimentos consultados pelo portal.

“O impedimento de tráfego de caminhões de combustíveis, em rodovias, pode deixar os postos sem esses produtos em até 24h”, comentou um empresário. “E o reajuste pode ocorrer de forma compulsiva”, assinalou.

No meio da tarde, o Ministério Público Federal (MPF) pediu que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) explique, em até 24 horas, as providências adotadas pela corporação para garantir a manutenção do fluxo nas rodovias federais. O pedido se dá diante da notícia de diversos bloqueios promovidos por caminhoneiros após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano.

“Tendo em vista notícias veiculadas sobre o bloqueio das rodovias federais por caminhoneiros em todo o país, como forma de protesto aos resultados das eleições para presidente do Brasil, solicito a Vossa Excelência informações sobre as providências que estão sendo adotadas pela Polícia Rodoviária Federal para garantir a manutenção do fluxo nas rodovias federais, dentre elas a relação completa dos bloqueios e as respectivas ações empreendidas pelo órgão em cada caso”, pediu a subprocuradora-geral da República Elizeta Maria de Paiva Ramos, coordenadora da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

A subprocuradora-geral da República também enviou um ofício a todos os procuradores-chefes do Estados solicitando explicações sobre as providências adotadas em cada local para impedir esses bloqueios.

“Solicito a Vossa Excelência informações sobre as providências que estão sendo adotadas no âmbito de sua Unidade para coibir eventual omissão ou facilitação dos agentes da Polícia Rodoviária Federal na garantia da manutenção do fluxo nas rodovias federais”, disse Ramos, no documento encaminhado aos estados.

CNT se posiciona contra as intervenções

A Confederação Nacional do Transporte (CNT), entidade de representação das empresas de transporte no Brasil, acompanha as paralisações em algumas rodovias do País e se posiciona contrariamente a esse tipo de intervenção.

A entidade respeita o direito de manifestação de todo cidadão, entretanto, defende que ele seja exercido sem prejudicar o direito de ir e vir das pessoas.

Além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas, além de dificultar o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis.

Nesse sentido, a CNT tem convicção de que as autoridades garantirão a circulação de pessoas e de bens por todo o País com segurança, entendendo que qualquer tipo de bloqueio não contribui para as atividades do setor transportador e, consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil.

Confederação Nacional do Transporte

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