Investimentos industriais em execução em PG superam R$ 3 bi | aRede
PUBLICIDADE

Investimentos industriais em execução em PG superam R$ 3 bi

Coordenador de desenvolvimento industrial de Ponta Grossa destaca momento atual como o de maior desenvolvimento econômico da cidade. Aportes são de cooperativas e indústrias

José Loureiro e Adilson Strack participaram de uma live nesta terça-feira (25) no Portal aRede
José Loureiro e Adilson Strack participaram de uma live nesta terça-feira (25) no Portal aRede -

Fernando Rogala

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Ponta Grossa, que possui o maior parque industrial do interior do Estado, sempre foi conhecida, em âmbito estadual, por sua força na indústria. Mesmo no século 19, a cidade tem registros da industrialização, como com a cervejaria Adriática, por exemplo, que iniciou suas operações e, 1.894, logo se tornando a maior indústria do município. Desde então passou por importantes ciclos, sendo os mais conhecidos o das moageiras, na década de 1970; o do segundo ciclo, iniciado meados da década de 1990, e o terceiro, iniciado no começo da década de 2010. “Mas o momento mais importante da história econômica de Ponta Grossa é o que estamos vivendo agora, sem dúvida nenhuma”, afirma Adilson Strack, coordenador de desenvolvimento industrial da secretaria municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional da Prefeitura de Ponta Grossa.

Strack faz essa afirmação, em live no Portal aRede (assista aqui), junto com o secretário da pasta, José Loureiro, com base em toda a sua experiência no executivo municipal, de mais de 35 anos envolvido com os assuntos de indústria e comércio. Afinal, somados os investimentos em andamento, são mais de R$ 3 bilhões aplicados na cidade. Entre esses aportes estão o total de R$ 1,6 bilhão na primeira fase da Maltaria campos Gerais, R$ 460 milhões na queijaria da Unium, R$ 200 milhões da Mars Brasil, cerca de R$ 600 milhões da Continental na ampliação para duplicação da capacidade produtiva, mais de R$ 300 milhões da ampliação Ambev, além de um valor não informado pela Heineken de uma nova expansão em execução. E isso sem falar em outras ampliações, como da Master Cargas (cujo aporte foi ampliado em R$ 80 milhões) e outras empresas. A Tatra não entra nessa contagem porque suspendeu temporariamente os investimentos na cidade.

Diferenciais

São várias as condições que fazem de Ponta Grossa uma referência em captação de novos investimentos. Strack explica que vai além dos benefícios concedidos pelo Programa de Desenvolvimento Industrial (Prodesi), que concede até 10 anos de isenção de IPTU. “Temos uma facilidade muito grande, na qualificação profissional, junto ao Senai, e isso nos tem ajudado muito, então não só os incentivos fiscais. E a própria posição geográfica da logística, que é excepcional, e o gás natural, que poucas cidades tem”, diz. “O que importa também para o investidor é a situação da cidade em si e o que ela oferece aos executivos, como boas escolas, bons restaurantes, hotéis; então hoje, a cidade é conhecida no mundo por sua capacidade de implantação de novos investimentos e a capacidade que tem da indústria já existente”, completa.


Negociações

Na condição de que ‘indústria atrai indústria’, o secretário explica que a cidade segue em grande evidência, de empresas de todos os portes, de diversos setores, interessados em investir na cidade. “Estamos recebendo várias empresas, toda semana tem gente batendo na nossa porta (...). O que procuramos fazer é receber eles e encaminhar ao Governo do Estado, com a facilidade que temos com o vice-governador, Darci Piana, que hoje também responde pela pasta de indústria e comercio do Estado”, disse, reforçando que o município e o estado auxiliam bastante os empresários quando à agilidade burocrática.  

Futuros aportes passam de R$ 5,8 bilhões

Além de todos os investimentos já citados, que passam da marca dos R$ 3 bilhões, há mais de R$ 5,8 bilhões já confirmados e previstos para serem executados na cidade nos próximos 10 anos. Em ampliações, a DAF já confirmou R$ 395 bilhões a serem aplicados até 2026; a Makita confirmou aportes que somam R$ 500 milhões até 2025 e o Madero cerca de R$ 1 bilhão, na construção de uma nova Cozinha Central e uma compostagem. “A planta hoje tem capacidade para 500 restaurantes, e hoje a empresa já tem 280. Daqui dois ou três anos chega aos 500, então a nova planta vai preparar o Madero para mais 500. Hoje são 700 funcionários na indústria; com as duas plantas, o Madero estará com 2 mil funcionários aqui na cidade”, diz Loureiro. Além disso, a Mars Brasil pretende duplicar até 2029 e a Tetra Pak deve anunciar uma nova ampliação na cidade em breve. Há, ainda, a Nissin, que negocia terrenos para construir uma fábrica de R$ 350 milhões na cidade, aporte que será ampliado em R$ 650 milhões na segunda fase, totalizando R$ 1 bilhão. E, para encerrar, a construção da fase 2 da maltaria, até 2032, em um novo aporte de R$ 1,5 bilhão, totalizando mais de R$ 3 bilhões aplicados na cidade. 

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE