CPI da Saúde realiza últimas oitivas antes do relatório final
Na última sessão, a CPI ouviu nove servidores da vigilância sanitária
Publicado: 14/10/2022, 16:06
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde de Ponta Grossa está nos últimos preparativos antes do relatório final, que deve ser fechado dentro de duas semanas. Na última quinta-feira (14), os vereadores membros da CPI ouviram nove servidores da vigilância sanitária: as enfermeiras Ana Maria Louzada, Eliane Fernandes e Michele de Fátima Rodrigues e também os inspetores sanitários Rhuan Felipe Jeranoski, Silvio Machado do Carmo, Vilmara Aparecida Sassi e Ana Meri Maciel. A farmacêutica Kelly Francine Rechetzki não compareceu e justificou a sua ausência por estar de férias (será reconvocada em data ainda não definida). Também foram ouvidos o dentista Jeferson Constantino Droppa e a atual coordenadora da vigilância sanitária Simone Patrícia de Barros. A sessão, ao contrário de todas as outras da CPI da Saúde, não foi transmitida ao vivo a pedido dos servidores ouvidos.
“O intuito dessa oitiva foi, mais uma vez, apurar as razões pelas quais aconteceu o fechamento do Hospital Municipal Amadeu Puppi, o qual causou a superlotação das UPA’s, inclusive com óbitos pela deficiência de leitos. Os vereadores também questionaram quem autorizou a abertura da UPA Santana ainda contendo irregularidades tanto na parte estrutural, quanto na ausência de documentações que obrigatoriamente são exigidas por lei”, explicou o vereador Celso Cieslak em nota enviada pela assessoria de imprensa do parlamentar, que preside a CPI.
Quando perguntados se a vigilância fechou o Hospital Municipal, todos foram unânimes em dizer que na verdade, o que existiu, foi uma medida cautelar interditando somente o centro cirúrgico. Ao serem questionados pelos vereadores sobre quem teria fechado o Pronto Socorro, mais uma vez todos foram unânimes na resposta: “Não sei”.
A tendência é de que o relatório final possa conter o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar Processante (CPP) contra a Prefeita Elizabeth Schmidt (PSD), visto que no relatório parcial enviado ao Ministério Público, este pedido já havia sido protocolado pelo vereador Geraldo Stocco (PV). Na ocasião, a CPP (que poderia culminar na cassação da prefeita), foi rejeitada pela maioria dos vereadores da Câmara Municipal.