Fadel busca representar a região na Assembleia Legislativa | aRede
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Fadel busca representar a região na Assembleia Legislativa

Moacyr Fadel foi prefeito do município de Castro durante quatro mandatos e, como pré-candidato a deputado estadual, pretende levar à Assembleia Legislativa do Paraná representatividade para a região dos Campos Gerais

Fadel foi o oitavo convidado da série de entrevistas do Grupo aRede.
Fadel foi o oitavo convidado da série de entrevistas do Grupo aRede. -

Marcus Benedetti

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Ex-prefeito de Castro durante quatro mandatos, Moacyr Fadel foi o oitavo entrevistado da série do Grupo aRede (Portal aRede e Jornal da Manhã) com pré-candidatos. Ele disputará uma cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná nas eleições deste ano. Como prefeito, destacou-se por ações na área da saúde, educação e infraestrutura. Neste ano, Fadel anunciou o aumento de 41,3% no piso salarial dos professores da rede municipal de Castro. No final de março, quando deixou o cargo para poder concorrer às eleições, Moacyr lançou um pacote de R$ 140 milhões em obras  para o município.

Em âmbito estadual, Fadel teve importante atuação como presidente da AMCG e conta com o apoio de outros prefeitos da região para fortalecer a candidatura. Importante liderança política da região, o pré-candidato agora quer representar os Campos Gerais na Assembleia Legislativa. Confira abaixo a entrevista completa: 

Como surgiu a motivação para disputar as eleições deste ano como pré-candidato a deputado estadual?

Moacyr Fadel: A motivação é poder estar em um lugar onde é possível fazer a diferença na vida das pessoas. No ano passado, recebi um convite do governador Ratinho Júnior para concorrer ao cargo de deputado estadual. Em um primeiro momento, falei que não poderia concorrer porque tinha muito trabalho para terminar no município de Castro e não seria o momento ainda. Isso foi no início do ano passado e esse convite aconteceu justamente pela carência que nossa região tem de mais representantes. Temos bons representantes aqui, mas cabem mais da nossa região dos Campos Gerais. Nesse primeiro momento, eu disse não. 

Na sequência, as coisas caminharam muito bem dentro do município. Apesar da pandemia, conseguimos concretizar todos os investimentos que havíamos feito no passado. Com isso, no início deste ano, novamente o governador Ratinho Júnior me chamou e perguntou se eu gostaria ou não de aceitar esse desafio. Conversando com a base, com o povo, e deixando as coisas alinhadas, eu me senti na obrigação de colocar meu nome disposição para tentar fazer mais. Não só por Castro, mas também por toda a região. Por Ponta Grossa,  Carambeí, Tibagi, Palmeira, Piraí do Sul, Jaguariaíva, enfim, toda a região dos Campos Gerais. Eu já fui presidente da AMCG e senti a necessidade que existe de mais representatividade dos municípios junto ao Governo do Estado.

Como foram as tratativas para chegar a um acordo com o PSD e se filiar ao partido?

Moacyr Fadel: Eu fui do PMDB durante muitos anos. Consegui me eleger, por 3 vezes, pelo PMDB. Agora, na minha reeleição, eu peguei a presidência estadual do Patriota. Tiveram várias sondagens de vários partidos. Quando você sai candidato a deputado, existem várias sondagens de diversos partidos e você precisa ver qual deles viabiliza a sua candidatura. Cheguei até a me filiar no MDB, a Simone Tebet até estava presente junto do Governador Ratinho Júnior na minha filiação. Mas, houve alguns desentendimentos nos últimos dias que não foram de grande valia com relação à minha filiação. Não vem ao caso eu dizer aqui, mas depois disso eu cheguei ao governador (Ratinho Júnior) e atendi o convite dele ao me filiar ao PSD. O partido do governador é extremamente forte, tem muitos nomes bons, tem candidatos que estão há anos na Assembleia Legislativa. 

Isso torna a eleição mais difícil, porém eu gosto de desafio. Se eu não tiver competência e representatividade para ganhar uma eleição num partido forte é porque não mereço ser representante. Acredito que fiz a coisa certa. O PSD vai eleger entre 16 e 17 deputados e creio que com 35 a 40 mil votos o candidato estará eleito dentro do partido. Esse número era o mesmo que eu precisaria no MDB, mas me senti mais confortável estando no partido do governo que vou apoiar. 

O senhor acredita que a tua experiência à frente da Prefeitura de Castro pode te ajudar na disputa desta eleição?

Moacyr Fadel: Não tenho dúvidas disso. Posso colaborar muito com os municípios, posso colaborar muito com o governo até mesmo bagagem que tenho de quatro mandatos dentro da Prefeitura de Castro. Conseguimos ter o maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) da região através do empenho dos nossos professores, os quais valorizados pela minha pessoa com o maior aumento de salário do Brasil. Os professores tiveram 41,3% de aumento em todas as classes. Isso é um reconhecimento daquelas pessoas que se doam para ensinar o que há de melhor para os nossos filhos. Não fiz mais que minha obrigação de reconhecer essa classe maravilhosa.

Nós também lançamos 140 milhões de reais em obras, deixei 80 milhões de reais em caixa da Prefeitura para que meu vice possa administrar nos próximos anos. Enfim, deixamos um legado de 370 milhões de reais em obras nesses seis anos de mandato. Então, acredito que fiz minha parte pelo meu município e o Alvaro Telles vai continuar fazendo tudo que deixei pronto. Com o dever cumprido, senti-me à vontade para sair candidato e poder ajudar os municípios vizinhos. 

Como o senhor avalia o cenário regional de disputa dos pré-candidatos a deputado estadual?

Moacyr Fadel: Não acredito que será uma disputa acirrada. Acredito que temos que conscientizar a população para votar em candidatos que possam realmente representar os nossos municípios . Candidatos que são comprometidos com a região, que tem serviço prestados, que fazem acontecer. Não candidatos que ficam somente no ‘blá-blá-blá’, com falsas promessas. O deputado pode fazer muita coisa, porque é a ponte entre o município e o governo estadual. O deputado tem a obrigação de levar as demandas das cidades ara o governador. Mesmo eu sendo da base do governo, não posso chegar lá e dizer ‘amém’ para tudo. Se for assim, então não sou amigo. Porque o amigo é aquele que fala a verdade. Precisamos trabalhar para que as coisas aconteçam e fortalecer cada vez mais os Campos Gerais. Esse é o meu objetivo e o objetivo de um deputado estadual. 

Como o senhor pretende elaborar as estratégias de campanha até outubro?

Moacyr Fadel: Estou  trabalhando muito já. Fui presidente da Associação dos Municípios do Paraná, então, conheci muitos prefeitos e todos gostaram daquela atuação que tivemos na Associação. Saiu dos Campos Gerais o aumento de 1% do Fundo de Participação Municipal, que é a principal receita dos municípios. Essa lei, que beneficiou todo o país, foi nós que fizemos. Isso me deu uma visibilidade muito grande perante aos prefeitos, além do aumento de 50% no repasse do transporte escolar, que é outro gargalo das prefeituras. Tive essas duas vitórias importantes e isso me deu um conhecimento estadual. Então, estou indo onde estão me chamando, onde tenho amigos e graças a Deus está indo muito bem. Faço política por amor. Tem quem faça por vaidade, por ego. Mas eu faço porque gosto. 

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