Dallagnol apresenta ‘Movimento 200+’ para lideranças | aRede
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Dallagnol apresenta ‘Movimento 200+’ para lideranças

Objetivo da iniciativa é eleger 200 deputados e senadores, nas eleições deste ano, que tenham como pilares o combate à corrupção do Brasil.

Da esquerda para a direita: Fabio Oliveira, Douglas Taques, Giorgia Bochenek e Deltan Dallagnol.
Da esquerda para a direita: Fabio Oliveira, Douglas Taques, Giorgia Bochenek e Deltan Dallagnol. -

Rodolpho Bowens

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Objetivo da iniciativa é eleger 200 deputados e senadores, nas eleições deste ano, que tenham como pilares o combate à corrupção do Brasil

Combate à corrupção e a renovação do Congresso Nacional, bem como das Assembleias Legislativas de cada Estado. Esses foram os assuntos que trouxeram o ex-procurador da República e atual pré-candidato a deputado federal, Deltan Martinazzo Dallagnol (Pode), à Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg). Em encontro realizado com lideranças empresariais na manhã desta quinta-feira (7), Deltan apresentou o projeto ‘Movimento 200+’, cujo objetivo é eleger 200 deputados e senadores, nas eleições deste ano, comprometidos com o enfrentamento da corrupção no Brasil.

Com a presença do atual presidente da Acipg, Douglas Fanchin Taques Fonseca, da futura presidente da Associação, Giorgia Bin Bochenek, bem como de Fabio Oliveira (Pode), pré-candidato à Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep), Deltan concedeu uma entrevista ao Portal aRede e afirmou que as pessoas “estão sedentas por mudanças e querem transformação” dentro da Política. O ‘Movimento 200+’, que será lançado nas próximas semanas, tem três pilares básicos: combate à corrupção (fim do foro privilegiado e prisão em segunda instância; preparação e reciclagem política; extinção ou redução do ‘Fundão Eleitoral’.

Segundo Deltan, um apoiador da iniciativa, “queremos as pessoas mais preparadas para tratar dos problemas básicos da nossa vida”. Esse movimento consiste, basicamente, na criação de um site, que será lançado nos próximos dias. Lá, as pessoas se cadastrarão e reivindicarão que só votarão em candidatos que cumpram os pilares do ‘Movimento 200+’. Assim, por meados de agosto, o site exibirá os representantes, por Estado, que se comprometem a combater a corrupção no país. “Se alguma mudança precisa ser feita, é no Congresso Nacional que ela deve acontecer”, ressaltou.

Para Fabio, formado em engenharia civil na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e um dos fundadores do movimento ‘Mude, Chega de Corrupção’, que gerou as ’10 Medidas Contra a Corrupção’, “infelizmente não podemos contar com os políticos que estão, hoje, nas Casas Legislativas. Precisamos de renovação, tanto no Congresso como nas Assembleias”, comentou a liderança, uma das apoiadoras à iniciativa de combate à corrupção no Brasil — ele também tem especialização em Política, Estratégia e Planejamento e foi primeiro-tenente do Exército Brasileiro.

Ex-procurador em Ponta Grossa

De acordo com Douglas, a ida de Deltan à Acipg é motivo de orgulho. “Nunca vi um movimento no Brasil como tivemos a Lava Jato. Foi algo que ficará na história, porque fez uma grande reviravolta na Política e mostrou a seriedade que queremos” para nosso país. “O Deltan foi um dos pilares para isso acontecer. Para nós, é uma hora. Estamos orgulhosos da presença dele conosco”, comentou ao Portal aRede, lembrando da participação de Dallagnol na Operação Lava Jato.

Já para Giorgia, o ‘Movimento 200+’ vem para melhorar a política do Brasil. “Enquanto nós, brasileiros, não acordarmos... Temos um poder muito grande, que é o voto. Quem muda é o povo, a população elegendo seus representantes. Precisamos votar conscientes e cobrar nossos políticos”, destacou a futura presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa. Em sua fala, ela também adiantou ao Portal aRede que outras lideranças também deverão ir à Acipg.

Cenário político

Por fim, Deltan foi questionado sobre o que teria acontecido para ele deixar o Poder Judiciário e ter colocado seu nome à disposição da Política. “O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso começaram a mudar tanto as regras, como acabar com a prisão em segunda instância, destruir a improbidade administrativa, que ficou impossível seguir lutando contra a corrupção obtendo resultado dentro do Ministério Público. Ou seguia na minha zona de conforto ou saia para um ambiente mais difícil”, concluiu a liderança do Podemos.

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