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Docente prevê gestão voltada para classe trabalhadora do PR

Angela Machado é, até o momento, a única mulher pré-candidata ao Governo do Paraná para as eleições deste ano; outros são: Cesar Silvestri (PSDB); Filipe Barros (União); Ratinho Junior (PSD) e Roberto Requião (sem partido).

Professora Angela Machado (Psol), pré-candidata ao Governo do Paraná.
Professora Angela Machado (Psol), pré-candidata ao Governo do Paraná. -

Rodolpho Bowens

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Angela Machado é, até o momento, a única mulher pré-candidata ao Governo do Paraná para as eleições deste ano

Priorizar a classe trabalhadora do Paraná, bem como dar voz às mulheres, à população negra, à juventude, ao indígena e à comunidade LGBTQIA+. Essas são as principais motivações que fazem com que Angela Alves Machado (Psol) se disponha a ser, até o momento, a única pré-candidata ao Governo do Paraná nas eleições deste ano. Em conversa com o Portal aRede na tarde desta sexta-feira (11), a professora da rede pública há 24 anos explicou quais são os objetivos do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) para o Paraná. Além disso, ela opinou sobre a concessão das rodovias paranaenses, sobre a Lei Geral das Universidades (LGU) e sobre os papéis da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e da Companhia Paranaense de Energia (Copel) para o Estado.

Docente de História no Cursinho de Educação Popular Emancipa, na Vila Verde/CIC, em Curitiba, e atuante no coletivo de mulheres Juntas, a Professora Angela diz ser “uma pessoa indignada com toda a situação que nós, brasileiros, e paranaenses, estamos vivendo. Luto muito pelos direitos, principalmente da juventude periférica que quer estudar, que quer ir para a universidade”, explicou a pré-candidata. O anúncio de sua disputa pelo Palácio Iguaçu aconteceu (mais detalhes aqui) em 5 de março - além dela, são candidatos: Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) - reeleição; Cesar Silvestri Filho (PSDB); Filipe Barros (União); e Roberto Requião (sem partido) - deve se filiar ao PT.

Sobre o que ela mudaria no Paraná, caso seja eleita governadora em outubro (época do pleito), Angela ressalta a necessidade de “varrer a extrema-direita da política, tanto nacional como aqui no Estado”. “Estamos construindo um programa que traga vários intelectuais, trabalhadores, movimentos sociais e pretendemos inverter a forma de se fazer política. Fazer um grande diagnóstico (nas cidades) para irmos na raiz dos problemas. Queremos dialogar com a sociedade e achar uma saída. A gente precisa colocar o povo no centro das coisas. Queremos o Paraná da gente. Nós queremos atacar os privilégios (dos mais ricos)”, argumentou a professora que é natural de São José dos Pinhais e se diz feminista.

Pedágios, LGU, Copel e Sanepar

Ao ser questionada sobre a concessão dos pedágios paranaenses, Angela afirmou que “ela não deveria existir. A gente já paga impostos de mais. Não é tarifa baratinha, é não existir e ponto”, disse ao destacar que o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) já é para manter as rodovias. Após, sobre a Lei Geral das Universidades (LGU), criada no fim de 2021, a docente ressaltou que “é muito triste pensar que nossos cientistas, pesquisadores, ficam mendigando por incentivo. Ela (lei) veio para piorar, sucatear mais a Educação e para entregar para a iniciativa privada”. E por fim, sobre a Copel e Sanepar, Angela destacou que “elas precisam cumprir a missão social que elas foram criadas, e não para dar lucro. A população não ganha nada com essa privatização”, concluiu a liderança.

Para assistir a entrevista na íntegra clique no vídeo abaixo:

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