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Coletivo do Psol cobra FMS sobre Plano Plurianual de Saúde

Conselho Municipal de Saúde teria reprovado o Plano Plurianual de Saúde apresentado pelo Poder Executivo.

Vereadora de Ponta Grossa, Josi do Coletivo (Psol).
Vereadora de Ponta Grossa, Josi do Coletivo (Psol). -

Rodolpho Bowens

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Conselho Municipal de Saúde teria reprovado o Plano Plurianual de Saúde apresentado pelo Poder Executivo

Em sua fala na Tribuna, na primeira sessão de 2022 na Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG), na última quarta-feira (16), Josi do Coletivo (Psol) expressou preocupação com a atual situação da saúde pública municipal, sobretudo devido ao fato de o Conselho Municipal de Saúde (CMS) ter reprovado o Plano Plurianual de Saúde apresentado pelo Poder Executivo, o que pode ensejar dificuldades para acessar verbas públicas para a saúde.

De acordo com a fala da vereadora, “esta é a primeira vez, nos últimos dez anos, que o Conselho rejeita o plano. Os motivos para a decisão foram onze pontos críticos na saúde de Ponta Grossa, os quais deixaram de ser atendidos pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), conforme entendimento dos conselheiros", explicou.

Entre as situações críticas que não foram atendidas pelo plano, estão as irregularidades da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santana, a falta de assistência à Saúde Mental, além de dificuldades de pacientes que precisam de tratamento fora do domicílio e precariedade no atendimento a mulheres. De fato, em relação a UPA Santana, mesmo passado quase um ano de funcionamento, a unidade ainda não possui licença sanitária para que seja solicitado o credenciamento junto ao Governo do Estado e União

Ainda segundo parecer do Conselho, outra situação que não foi incluída no plano da Prefeitura é a reforma do Hospital Municipal Amadeu Puppi. "O documento aponta que a FMS não incluiu nada sobre as melhorias estruturais exigidas para a unidade, que também foi alvo de auditoria da 3ª Regional e também do Conselho Regional de Enfermagem (Coren)", diz o Mandato Coletivo do Psol. Em resposta, a Fundação Municipal de Saúde alegou que o custo da reforma seria muito alto, superior a R$ 12 milhões, e que não haveria caixa para isso.

O parecer que embasou o voto dos conselheiros indicou que é necessária a inclusão de um plano para ampliar o atendimento à saúde mental no Município. Segundo a entidade, o documento da Prefeitura não traz informações adequadas sobre o problema. Consta no parecer que "em se tratando de depressão, ansiedade e outras doenças psicossomáticas, não existe absolutamente nada no plano. Se pensarmos que parte da população tem, teve ou terá em algum momento um quadro depressivo, ansioso, um estado de agitação intensa pela ansiedade ou síndrome do pânico, há uma população imensa que estará sem nenhuma assistência", alerta o parecer do Conselho.

Em relação ao atendimento da saúde pública às mulheres, o Conselho Municipal de Saúde pediu para a Fundação trazer informações a respeito da "permanência deste serviço no local que se encontra localizado o Centro Municipal da Mulher (CMM)". Segundo a entidade, "o plano apresentado pela Prefeitura não contempla propostas para melhorar o atendimento às mulheres que haviam sido aprovadas na Conferência Municipal de Saúde", finaliza o Coletivo do Psol.

Com informações: Assessoria de Imprensa.

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