Faturamento do comércio de PG aumenta 7,83%

Entre os 10 setores do comércio avaliados na cidade, sete cresceram. Das seis regionais, Ponta Grossa ficou apenas atrás de duas 

As vendas do comércio varejista de Ponta Grossa tiveram, em agosto, mais um mês positivo, se comparado com o mesmo mês em 2020. Levantamento da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio-PR), através da Pesquisa Conjuntural mensal, apontou que houve um incremento de 3,46% no faturamento nas lojas da cidade em relação a agosto de 2020. Foi um desempenho um pouco abaixo da média estadual (alta de 6,13%), mas ainda assim superior às regiões Sudoeste (alta de 1,8%) e Oeste (retração de 0,75%).

No acumulado do ano, Ponta Grossa contabiliza um incremento de 7,83% no faturamento, o terceiro melhor desempenho entre as seis regiões avaliadas no Estado do Paraná. O melhor desempenho foi de Londrina, onde houve uma elevação de 26% no faturamento, seguida por Curitiba e Região Metropolitana, com elevação de 13,2%. Próximo ao desempenho de Ponta Grossa, porém com atividade um pouco abaixo, estão as regiões Sudoeste (7,64%), Oeste (7,5%) e Maringá (7,17%).

No acumulado do ano, dos dez setores do comércio avaliado na cidade, sete apresentaram crescimento e apenas três decaíram. Os melhores desempenhos entre janeiro e agosto são das concessionárias de veículos, com incremento de 43,3%, e do setor de autopeças, com elevação de 38,9%. Também acima dos 10% ficaram os setores de ótica/cine/foto/som (17,7%) e farmácias (11,5%). Já entre os negativados estão os setores de vestuário e tecidos (-0,23%), lojas de departamentos (-0,43%) e livraria e papelaria (-5,6%).

Já em uma análise específica do mês de agosto, seis foram os setores positivados e quatro os negativados. A liderança, a exemplo da média anual, é do setor de concessionárias de veículos, que registrou aumento de 36,99% no mês. Depois, os melhores desempenhos no oitavo mês do ano foram do setor de ótica/cine/foto/som (27,2%), livrarias e papelarias (23,46%) e vestuário e tecidos (21,87%), além de autopeças (13,9%) e farmácias (7,53%). Os resultados negativos foram dos setores de combustíveis (0,63%), supermercados (-1,79%), materiais de construção (5,11%) e lojas de departamentos (-10,56%). 

Avanço da vacinação contribui para elevar vendas

A Fecomércio atribui o crescimento estadual ao avanço da vacinação e consequente melhora dos indicadores sanitários. Com isso, informa a Federação, há maior circulação das pessoas, que passam a acessar mais os estabelecimentos comerciais. “Entretanto, a retomada dos negócios não acontece com a velocidade almejada, uma vez que está se instalando um outro cenário: a inflação, que a princípio se pensou que seria episódica, está persistindo, acarretando consecutivos aumentos das taxas de juros pelo Banco Central e diminuição do poder de compra da população. Além disso, o aumento do câmbio e a crise hídrica são fatores que também dificultam a recuperação econômica, comprometendo determinados setores, como apontam os resultados da pesquisa”, informou a Fecomércio, em nota.