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Gratuidade no transporte pressiona valor da tarifa em PG

Valor técnico indicado pela AMTT é de R$ 8,35; reajuste na tarifa deve ser apresentado depois do feriado de Finados.

Elidio Carlos Curi de Macedo, presidente do Conselho Municipal de Transportes de Ponta Grossa.
Elidio Carlos Curi de Macedo, presidente do Conselho Municipal de Transportes de Ponta Grossa. -

Rodolpho Bowens

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Valor técnico indicado pela AMTT é de R$ 8,35; reajuste na tarifa deve ser apresentado depois do feriado de Finados

No terceiro programa do ‘Política na Rede’, comandado pelo jornalista Afonso Verner, o entrevistado da vez foi o presidente do Conselho Municipal de Transportes (CMT) Elidio Carlos Curi de Macedo. No bate-papo, que aconteceu na última sexta-feira (29), foi debatido o reajuste na tarifa do transporte público coletivo de Ponta Grossa – o valor técnico apresentado pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) é de R$ 8,35. Na ocasião, o entrevistado disse que a quantia indicada é “inviável”, citou as possíveis soluções para o serviço e afirmou que a gratuidade no transporte impacta no valor final da passagem do ônibus.

Segundo Elidio, houve uma queda de 70% de usuários no transporte. Isso, com o fato de que não ocorre um reajuste na tarifa desde 2019, além da pandemia da covid-19, são fatores que impactam no atual valor sugerido pela AMTT. Além disso, ele falou que o serviço “sofreu com os aplicativos” de mobilidade, por conta da sua comodidade e segurança, por exemplo – atualmente, a passagem tem o custo de R$ 4,30 para os ponta-grossenses.

Dessa forma, o CMT tem estudado possíveis soluções para que Ponta Grossa não tenha um dos valores mais caros do Estado do Paraná. Assim, até o momento, o ‘Grupo’ já apresentou algumas sugestões. Dentre elas, que a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG) banque as gratuidades dos estudantes, das pessoas com deficiência, dos usuários de 60 a 65 anos, além dos que tenham 65 anos ou mais.

Sobre essa sugestão, Elidio explica que “em setembro Ponta Grossa teve 1,4 milhão de pessoas usando o ônibus. 160 mil foi de gratuidade. Mais ou menos 12%. É muito. Não tem empresa que consiga sobreviver dessa forma. Não é defendendo a empresa, tem que falar a realidade. Para evitar uma tarifa desse tamanho, todos têm que ‘cortar a carne’. Não é só a empresa, a Prefeitura, o Conselho. Alguma coisa terá que dar certo. Se for R$ 8,35, não sei por quanto tempo terá ônibus”.

Transparência

Ao final da entrevista, o presidente do CMT foi questionado sobre a transparência no serviço público da cidade. Segundo ele, “pelo o que a gente tem de documentação, que recebemos, acredito que é transparente. Porque nós analisamos o que está no site da AMTT. Tudo o que a gente vê, está lá. Tudo especificado, quilometragem diária dos ônibus, horário, os pneus, está tudo lá. O que nós estamos fazendo, todos têm condição de ver isso daí”, afirmou.

O Conselho Municipal de Transportes deve apresentar, até 5 de novembro, uma sugestão de valor para o Poder Executivo. Caso isso não aconteça, o grupo terá mais cinco dias para indicar uma quantia. A entrevista pode ser assistida na íntegra clicando aqui.

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