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Militares do Exército responderão por quatro crimes

Polícia Civil conclui inquérito que investiga assassinato de motorista de aplicativo encontrado no Rio Imbituvão no início do mês

Militares são investigados pelo assassinato de Luiz André Walylo no início deste mês
Militares são investigados pelo assassinato de Luiz André Walylo no início deste mês -

Da Redação

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Polícia Civil conclui inquérito que investiga assassinato de motorista de aplicativo encontrado no Rio Imbituvão no início do mês

Os três soldados do Exército Brasileiro suspeitos de matarem o motorista de aplicativo Luiz André Walylo, de 45 anos, responderão pelo crime de latrocínio. A informação foi confirmada pelo delegado Fernando Jasinski nesta quarta-feira (12) com a conclusão do inquérito que apura o caso ocorrido no início deste mês.

Como lembra o delegado, os três suspeitos foram presos em flagrante no dia 1º de agosto e agora responderão pelo crime de homicídio qualificado, furto qualificado, associação criminosa e ocultação de cadáver. De acordo com Jasinski, a vítima teria sido agredida ainda dentro de casa e, já sem vida, foi levada no próprio carro até a cidade de Imbituva. Os suspeitos ocultaram o corpo da vítima no leito do Rio Imbituvão, como lembra a autoridade policial. A família tinha comunicado o desaparecimento do motorista dois dias antes do corpo ser encontrado.

“No curso das investigações, constatou-se que os suspeitos estariam há algum tempo frequentando a casa da vítima, em churrascos promovidos pela própria vítima”, destaca o delegado. Ele revela ainda que, depois do homicídio, os suspeitos ainda pegaram alguns pertences da vítima, como o aparelho celular, bateria e rádio do carro, além do dinheiro que o motorista guardava com ele. O telefone de Walylo, inclusive, estava com um dos presos no dia do flagrante.

A soma das penas dos crimes praticados pelos militares pode chegar a 46 anos de prisão, caso haja condenação de todos eles pela Justiça. Com o inquérito concluído, cabe agora ao Ministério Público oferecer a denúncia junto ao Poder Judiciário para dar prosseguimento ao processo.

Exército avalia expulsão dos suspeitos

Com a conclusão do inquérito pela Polícia Civil, deve ser confirmada ainda nesta semana a expulsão dos três soldados do 13º Batalhão de Infantaria Blindado (BIB). “No crime há participação confessa de três soldados recrutas do 13º BIB: Gustavo Michel de Freitas, Guilherme Procópio Leite e Vagner Huller dos Santos. Os três soldados incorporaram no Exército em março de 2020, não são militares de carreira e não se encontravam de serviço ou em operações militares no dia 29 de julho”, diz a nota emitida pelo comando na época do crime.

“Será aberto processo na esfera administrativa relacionado ao caso, o que PODERÁ culminar com a expulsão dos envolvidos da Instituição", destaca o comunicado, que ainda ressalta que “esta Organização Militar lamenta pela conduta inaceitável dos soldados e compadece-se com os familiares da vítima pelo ocorrido”.

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