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Após polêmica, comerciantes do Paraguaizinho emitem nota oficial

Presidente da Associação usou as redes sociais para questionar informações que tem circulado nas redes sociais

Nova concessão deve ser realizada ainda esse ano;
Nova concessão deve ser realizada ainda esse ano; -

Afonso Verner

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Presidente da Associação usou as redes sociais para questionar informações que tem circulado nas redes sociais

A Associação dos Microempresários de Produtos Importados e Nacionais (AMEPIN) do Shopping Popular de Ponta Grossa, o Paraguaizinho, emitiu uma nota sobre a polêmica votação realizada na Câmara Municipal de Ponta Grossa na última segunda-feira (6). A nota diz respeito à votação de um veto do Poder Executivo à lei 13.641 que trata da concessão do uso e exploração dos terminais de ônibus, inclusive a construção do Terminal do Santa Paula, orçada em R$ 35 milhões, além da concessão do Shopping Popular. 

Na nota, o presidente da Associação, Roberto Lima, destaca que os comerciantes que lá atuam são permissionários do Shopping Popular, mas não donos do espaço. O próprio Roberto destaca ainda que a permissão do uso do espaço vence em 2020 e não há possibilidade legal da renovação automática sem que exista uma licitação pública para tratar do assunto. 

Segundo Lima, a Prefeitura “pensando nas 137 famílias e colaboradores que ali trabalham e tiram os seus sustento daquele local, fez um projeto de lei para um empreendedor que ganhar a licitação ficar responsável pelo Shopping Popular, conservação dos terminais já existentes e a construção de um novo terminal no Santa Paula”.

O presidente da Associação garante ainda que todos os atuais permissionários terão seus direitos garantidos em ficar cada um em seu box com um pagamento mensal de aluguel do espaço. “O que a maioria do pessoal estão comentando sem ter o devido conhecimento, e queremos esclarecer é que o Shopping Popular JAMAIS foi vendido pra um empresário da cidade”, disse. 

“A votação foi somente para votar o veto do executivo do parágrafo primeiro da lei onde autorizava a licitação ser feita de maneira individual, ou seja, Terminal Central ia ter um administrador, Shopping Popular outro administrador e assim sucessivamente”, esclarece Roberto. “Porém na votação ocorrida ontem, 14 vereadores optaram por apoiar o veto do prefeito que permite a licitação do lote inteiro, ou seja, o empresário que ganhar a licitação, ficará responsável pelo estacionamento do Shopping Popular, pelo próprio Shopping e por  todos os terminais já existentes”, afirma., 

A polêmica do veto de Rangel 

A polêmica se dá pelo veto que trata do modo de concessão: o prefeito Marcelo Rangel (PSDB) vetou a possibilidade da concessão individual dos terminais, optando apenas pela concessão dos espaços em bloco (todos os terminais). Desta forma, a proposta da Prefeitura é que a empresa vencedora da licitação administre os cinco terminais (Central, Oficinas, Uvaranas, Nova Rússia e, futuramente, Santa Paula), além do Shopping Popular (Paraguaizinho) e seus estacionamentos. 

Na Justificativa do veto, o prefeito Marcelo Rangel (PSDB) afirma que a ‘separação’ em lotes faria com que a licitação inviável e pouco atrativa. Antes mesmo de ter sido votada pela Câmara, a Prefeitura já publicou o aviso de licitação que trata dos terminais e do Shopping Popular. Durante a votação, os vereadores George de Oliveira (PROS) e Paulo Balancin (PSD) trocaram acusações fora dos microfones e tiveram que ser contidos.

Construção do Terminal do Santa Paula

A mesma licitação prevê que o vencedor também  ficará responsável pela construção de um novo terminal no Santa Paula. “Portanto, pedimos para que não fiquem publicando coisas que vocês não tem conhecimento. Gostaríamos de deixar claro que o Shopping Popular não foi e nunca poderá ser vendido”, disse o presidente da Associação.

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