Tibagi recebe espetáculo de teatro que debate a violência contra as mulheres | aRede
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Tibagi recebe espetáculo de teatro que debate a violência contra as mulheres

O projeto ‘Mulher, Consciência e Ação - 4ª Edição’ encerrou suas atividades com apresentações para estudantes do ensino médio de dois colégios do município. Os alunos também participaram de uma roda de conversa sobre violência de gênero

A peça é inspirada na história de diversas mulheres vítimas de violência
A peça é inspirada na história de diversas mulheres vítimas de violência -

Publicado por Iolanda Lima

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O município de Tibagi foi escolhido para receber as últimas apresentações do projeto ‘Mulher, Consciência e Ação - 4ª Edição’, que promove a conscientização e a prevenção da violência contra a mulher. Nesta quinta-feira (27), estudantes do Colégio Estadual do Campo João Francisco da Silva e Colégio Estadual do Campo Baldomero Bittencourt Taques tiveram a oportunidade de assistir ao espetáculo ‘O que eu deveria ser se não fosse quem eu sou’ interpretado pela atriz, diretora e dramaturga Michella França. A peça é inspirada na história de diversas mulheres vítimas de violência e tem como objetivo servir de exemplo para que elas encontrem forças para buscar ajuda, denunciem seus agressores e tenham coragem de mudar a história de suas vidas.

A diretora do Colégio Estadual do Campo João Francisco da Silva, Cledina Soares Ferreira, lembra que a violência contra a mulher é um tema muito importante, mas exige cuidado e sensibilidade para tratar do assunto. “Foi muito especial para o município receber esse tipo de iniciativa, pois é um tema atual e um assunto que trabalhamos na escola também. A arte tem o poder de encantar e vencer barreiras, e pode ajudar as mulheres a tomarem coragem de denunciar os seus agressores. Com certeza, o espetáculo ajudou a sensibilizar e esclarecer sobre a violência contra a mulher”, afirma

De acordo com a atriz Michella França, o projeto foi bem recebido em todos os colégios por onde passou e as escolas puderam aproveitar a oportunidade para debater o tema em sala de aula com os alunos. “Eu acredito que foi importantíssimo a gente discutir sobre a violência contra a mulher nas escolas, porque ali é onde os adolescentes estão iniciando os seus relacionamentos e não têm ideia do que é o ciclo de violência. Então, através da peça, eles puderam reconhecer os comportamentos que eles não devem reproduzir e quebrar esse ciclo já no início dos relacionamentos deles”, enfatiza.

Arte e reflexão

Logo após a apresentação da peça, os alunos assistiram a uma palestra sobre o tema, conduzida pela assistente social Bruna Miranda, que há mais de dez anos atua no Tribunal de Justiça do Paraná exclusivamente no juizado de violência doméstica e familiar contra a mulher. “Eu já tenho uma boa caminhada com projetos de prevenção da violência contra as mulheres, inclusive dentro das escolas e com atividades mais lúdicas, sempre com metodologias pensadas e adaptadas para cada faixa etária. Isso me permitiu perceber como essas ações são importantes para nós tentarmos impactar, minimamente, a cultura de violência contra as mulheres que existe na nossa sociedade e, assim, reduzir os índices expressivos de violações que a gente consegue identificar no cotidiano dos juizados, por exemplo”, destaca.

Ao final da palestra, os estudantes receberam um folder que complementa as informações, explicando os diferentes tipos de violência contra as mulheres (física, moral, patrimonial, sexual e psicológica), como identificar vítimas de agressões, o que fazer para ajudar alguém que está passando por esse tipo de situação e informando todos os contatos das redes de apoio.

Ao todo, o projeto percorreu cinco municípios dos Campos Gerais durante o mês de novembro com exibições da peça e rodas de conversa com alunos de escolas públicas localizadas em áreas periféricas e zonas rurais de Castro, Carambeí, Palmeira, Imbituva e Tibagi. A iniciativa foi aprovada pela Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Paraná para receber recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura do Ministério da Cultura, Governo Federal. Ela conta ainda com produção executiva do Grupo Dia de Arte e da ABC Projetos Culturais.

O município de Tibagi foi escolhido para receber as últimas apresentações do projeto ‘Mulher, Consciência e Ação - 4ª Edição’, que promove a conscientização e a prevenção da violência contra a mulher. Nesta quinta-feira (27), estudantes do Colégio Estadual do Campo João Francisco da Silva e Colégio Estadual do Campo Baldomero Bittencourt Taques tiveram a oportunidade de assistir ao espetáculo ‘O que eu deveria ser se não fosse quem eu sou’ interpretado pela atriz, diretora e dramaturga Michella França. A peça é inspirada na história de diversas mulheres vítimas de violência e tem como objetivo servir de exemplo para que elas encontrem forças para buscar ajuda, denunciem seus agressores e tenham coragem de mudar a história de suas vidas.

A diretora do Colégio Estadual do Campo João Francisco da Silva, Cledina Soares Ferreira, lembra que a violência contra a mulher é um tema muito importante, mas exige cuidado e sensibilidade para tratar do assunto. “Foi muito especial para o município receber esse tipo de iniciativa, pois é um tema atual e um assunto que trabalhamos na escola também. A arte tem o poder de encantar e vencer barreiras, e pode ajudar as mulheres a tomarem coragem de denunciar os seus agressores. Com certeza, o espetáculo ajudou a sensibilizar e esclarecer sobre a violência contra a mulher”, afirma

De acordo com a atriz Michella França, o projeto foi bem recebido em todos os colégios por onde passou e as escolas puderam aproveitar a oportunidade para debater o tema em sala de aula com os alunos. “Eu acredito que foi importantíssimo a gente discutir sobre a violência contra a mulher nas escolas, porque ali é onde os adolescentes estão iniciando os seus relacionamentos e não têm ideia do que é o ciclo de violência. Então, através da peça, eles puderam reconhecer os comportamentos que eles não devem reproduzir e quebrar esse ciclo já no início dos relacionamentos deles”, enfatiza.

Arte e reflexão

Logo após a apresentação da peça, os alunos assistiram a uma palestra sobre o tema, conduzida pela assistente social Bruna Miranda, que há mais de dez anos atua no Tribunal de Justiça do Paraná exclusivamente no juizado de violência doméstica e familiar contra a mulher. “Eu já tenho uma boa caminhada com projetos de prevenção da violência contra as mulheres, inclusive dentro das escolas e com atividades mais lúdicas, sempre com metodologias pensadas e adaptadas para cada faixa etária. Isso me permitiu perceber como essas ações são importantes para nós tentarmos impactar, minimamente, a cultura de violência contra as mulheres que existe na nossa sociedade e, assim, reduzir os índices expressivos de violações que a gente consegue identificar no cotidiano dos juizados, por exemplo”, destaca.

Ao final da palestra, os estudantes receberam um folder que complementa as informações, explicando os diferentes tipos de violência contra as mulheres (física, moral, patrimonial, sexual e psicológica), como identificar vítimas de agressões, o que fazer para ajudar alguém que está passando por esse tipo de situação e informando todos os contatos das redes de apoio.

Ao todo, o projeto percorreu cinco municípios dos Campos Gerais durante o mês de novembro com exibições da peça e rodas de conversa com alunos de escolas públicas localizadas em áreas periféricas e zonas rurais de Castro, Carambeí, Palmeira, Imbituva e Tibagi. A iniciativa foi aprovada pela Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Paraná para receber recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura do Ministério da Cultura, Governo Federal. Ela conta ainda com produção executiva do Grupo Dia de Arte e da ABC Projetos Culturais.

Mulher, Consciência e Ação

O projeto ‘Mulher, Consciência e Ação’ foi criado em 2019 pelo Grupo Dia de Arte após a estreia de sucesso do espetáculo ‘O que eu deveria ser se não fosse quem eu sou’, um monólogo que relata as angústias e as dores de uma mulher que viveu um relacionamento abusivo por 15 anos. Em meio a tanto sofrimento, ela se redescobre e encontra forças para se libertar. Ao longo desses seis anos, a peça já realizou mais de 200 apresentações, colecionando prêmios de melhor cenário, melhor maquiagem e melhor texto original. Em sua 4ª edição, além das apresentações gratuitas do espetáculo em dez colégios estaduais da região dos Campos Gerais, a iniciativa contemplou o lançamento da segunda edição do livro de mesmo nome. A obra traz a dramaturgia da peça na íntegra e foi distribuída gratuitamente em instituições das cinco cidades contempladas como mais uma ferramenta no combate à violência contra a mulher.

O projeto ‘Mulher, Consciência e Ação’ foi criado em 2019 pelo Grupo Dia de Arte após a estreia de sucesso do espetáculo ‘O que eu deveria ser se não fosse quem eu sou’, um monólogo que relata as angústias e as dores de uma mulher que viveu um relacionamento abusivo por 15 anos. Em meio a tanto sofrimento, ela se redescobre e encontra forças para se libertar. Ao longo desses seis anos, a peça já realizou mais de 200 apresentações, colecionando prêmios de melhor cenário, melhor maquiagem e melhor texto original. Em sua 4ª edição, além das apresentações gratuitas do espetáculo em dez colégios estaduais da região dos Campos Gerais, a iniciativa contemplou o lançamento da segunda edição do livro de mesmo nome. A obra traz a dramaturgia da peça na íntegra e foi distribuída gratuitamente em instituições das cinco cidades contempladas como mais uma ferramenta no combate à violência contra a mulher.

Com informações de assessoria de imprensa 

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