Documentários sobre patrimônio arqueológico de Ponta Grossa são exibidos na UEPG
Exibição acontece nesta quarta-feira (19), no Auditório do Museu de Ciências Naturais (MCN); também será inaugurado o painel com Pinturas Rupestres dos Campos Gerais
Publicado: 18/11/2025, 13:45

“É preciso conhecer para proteger”, essa é uma das formas encontradas pelo Grupo Universitário de Pesquisa Espeleológicas (GUPE), Produtora Saruê, Projeto Arqueotrekking e Museu de Ciências Naturais (MCN) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) para apresentar o rico patrimônio arqueológico e natural da cidade de Ponta Grossa. No dia 19 (quarta-feira), às 19h, no Auditório do MCN (Campus Uvaranas da UEPG) acontecerá a exibição dos documentários “Pinturas Rupestres: patrimônios arqueológicos de Ponta Grossa” e “Os Campos Nativos que aqui existiam”, ainda, será inaugurado o painel com Pinturas Rupestres dos Campos Gerais. Com classificação livre o evento gratuito é aberto para toda a comunidade.
A produção audiovisual que será exibida foi realizada a partir da Lei Paulo Gustavo do Ministério de Cultura do Governo Federal, executado pela Secretaria de Cultura do Município de Ponta Grossa. Angelo Rocha (Produtora Saruê), diretor dos médias-metragens explica que essas obras são frutos de resultados de pesquisas e conhecimentos acumulados do GUPE. “A parceria realizada com o GUPE e Produtora Saruê proporcionou a união de forças para criar conteúdos que contribuíssem para a divulgação do rico patrimônio arqueológico e natural de Ponta Grossa, tais produtos buscam valorizar o que temos aqui na cidade”, aponta Rocha.

Já o painel de pinturas rupestres dos Campos Gerais é uma obra realizada pelo MCN via Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Institucional, Científico e Tecnológico (FAUEPG). “O painel de pinturas rupestres reproduz um espaço hipotético com pinturas em escala real provenientes de sítios arqueológicos das cidades de Ponta Grossa, Piraí do Sul, Tibagi e Jaguariaíva”, explica Moacir Elias dos Santos, arqueólogo responsável pela produção do painel.
Para Henrique Simão Pontes (presidente do Grupo Universitário de Pesquisa Espeleológicas, o GUPE, e docente da UEPG), o lançamento dos dois documentários e do painel com as pinturas rupestres dos Campos Gerais reforça não apenas a importância do patrimônio arqueológico e natural da região. “Além de evidenciar o valor dos campos nativos e desta importante paisagem cultural brasileira, o evento busca mostrar o papel fundamental que o Museu de Ciências Naturais (MCN) da UEPG tem na divulgação científica e educação patrimonial, uma vez que o espaço é aberto para visitas de toda a comunidade, apresenta um rico acervo e atende diariamente grupos de visitantes (crianças, adolescentes e adultos), sendo um local de referência para o ensino, pesquisa e extensão”, salienta Pontes.
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Serviço:
- Exibição dos documentários “Pinturas Rupestres: patrimônios arqueológicos de Ponta Grossa” e “Os Campos Nativos que aqui existiam”; inauguração do painel com Pinturas Rupestres dos Campos Gerais
- Data: 19 de novembro, às 19h
- Local: Auditório do Museu de Ciências Naturais (MCN), no Campus Uvaranas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
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#PARACEGOVER:
Fotografia 1: A primeira foto resume a ideia da matéria que visa passar a mensagem “é preciso conhecer para proteger”, na imagem, centralizado, estão duas pinturas rupestres em cor alaranjado escuro (característica do material utilizado para produção das pinturas rupestres, que é o óxido de ferro) pintadas pelos povos originários sobre a rocha arenítica, as pinturas são duas emas lado a lado em uma perspectiva 2D. As pinturas estão preservadas, mas, uma depredação (escrita na forma de risco produzida com material afiado sobre a rocha) está por cima das pinturas, atravessando toda a imagem, no recorte da imagem está escrito “U-PUP”.
Imagem 2: São dois cartazes das peças audiovisuais lado a lado que serão exibidos. O primeiro cartaz à esquerda replica a fotografia das emas que ilustra a matéria. Nessa fotografia foi aplicado um efeito de cor que acentua as cores tornando as pinturas vermelhas mais destacadas e o fundo que era na cor bege em tom azul. No mesmo cartaz, no topo está escrito “Documentário – Direção Angelo Rocha”, itens indicam que o material possui classificação de idade livre, acessível em libras, com legenda e audiodescrição. No meio do cartaz está escrito o título do documentário “Pinturas Rupestres: patrimônio arqueológico de Ponta Grossa”. Já no segundo cartaz à direita, apresenta uma imagem de fundo da paisagem natural de Ponta Grossa que mescla entre campos nativos e afloramentos de rochas do tipo arenito, porém, em destaque, estão presentes várias árvores invasoras e não nativas (Pinus). No topo, está escrito “curta-metragem documental”, Ao centro e em maior destaque: “Os Campos Nativos que aqui existiam”, logo abaixo, a frase de apoio “Um retrato sobre a extinção de uma rica biodiversidade e destruição de uma importante paisagem cultural brasileira”. Abaixo, no fim de ambos os cartazes, no rodapé estão dispostas lado a lado logomarcas da Produtora Saruê, Grupo Universitário de Pesquisa Espeleológicas, Município de Ponta Grosa e Secretaria de Cultura, Lei Federal Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e logomarca do Governo Federal do Brasil.
Com informações da assessoria.





















