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Filho de Mayr Facci relembra passagens curiosas para Memorial

A Associação do Memorial do Basquetebol de Ponta Grossa (AMBPG) segue trabalhando focada em preservar e divulgar a memória do basquete em Ponta Grossa

Marcus Facci, hoje com 67 anos, guarda muitas lembranças de seu pai famoso
Marcus Facci, hoje com 67 anos, guarda muitas lembranças de seu pai famoso -

Publicado Por João Iansen

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A Associação do Memorial do Basquetebol de Ponta Grossa (AMBPG) segue trabalhando focada em preservar e divulgar a memória do basquete em Ponta Grossa e Mayr Facci é um daqueles personagens inesquecíveis do basquete nacional, internacional e ponta-grossense, conhecido também como “O Gato”. Além dos dados estatísticos e troféus, há também um olhar para algumas curiosidades na trajetória fantástica da carreira dele, também fora das quadras.

Seu filho caçula, Marcus Facci, hoje com 67 anos, guarda muitas lembranças de seu pai famoso e escolheu duas passagens que considera interessantes para compartilhar com o Memorial do Basquetebol de Ponta Grossa. 

“A primeira delas foi um caso de amor à primeira vista”, começa falando Marcus. Ele conta que seu pai, natural de São Paulo, decidiu morar em Ponta Grossa porque se apaixonou pela jovem chamada Evelyn Van Wilpe Swhartz, que na ocasião morava em Carambeí e depois veio para Ponta Grossa, onde reside até hoje. 

“Na época, início da década de 1950, ele havia sido chamado pela Confederação Brasileira para integrar a Seleção Brasileira de Basquete, que iria para os Jogos Olímpicos. Então, a Seleção veio realizar alguns jogos-treino aqui no Sul e Ponta Grossa estava no roteiro por ser um dos principais centros do basquete nacional naquele tempo. Foi quando eles se conheceram durante um jogo. Os dois se apaixonaram no primeiro olhar. Então, logo depois dos compromissos com a Seleção Brasileira ele voltou para Ponta Grossa e se casou com ela, minha mãe. Muito legal”, contou Marcus.

Marcus escolheu duas passagens que considera interessantes para compartilhar com o Memorial do Basquetebol.
Marcus escolheu duas passagens que considera interessantes para compartilhar com o Memorial do Basquetebol. |  Foto: Divulgação.
 

Ele também relembra outro fato inusitado envolvendo seu pai. Marcus conta que o Flamengo fez de tudo para tentar levar Mayr Facci do Bugre para o Rio de Janeiro.  “Eles queriam meu pai no time de basquete do Flamengo. Fizeram uma proposta arrojada para o Guarani, oferecendo até dois jogadores para o então time de futebol. Um deles era o jogador Zagallo, aquele mesmo. No fim, o Guarani não aceitou e ele também não queria ir embora. Afinal, já estava casado e gostava daqui”, concluiu Marcus.

Ele completou dizendo, “nosso basquete precisa de algo como o Memorial para manter vivo tudo que aconteceu nesse tempo todo e meu pai, assim como tudo que envolve o basquete, faz parte disso”.

O Memorial do Basquetebol de Ponta Grossa guarda a relevância da memória de Mayr Facci. Ele teve uma carreira brilhante, vestindo a camisa da Seleção Brasileira e também do Guarani Esporte Clube. 

O ala de 1,81 m participou de duas edições dos Jogos Olímpicos (1952 – 1956) – o Brasil ficou na sexta colocação, em ambas as disputas. Mundial de Basquetebol Masculino (1954), no Rio de Janeiro (quarto lugar), Pan de 1955, no México (medalha de bronze); do Sul-Americana de Basquete por quatro vezes (3 vice-campeonatos e um terceiro lugar), além de ter sido oito vezes campeão paranaense.  

Ao todo, “O Gato” marcou 150 pontos em 30 jogos com a camisa da Seleção Brasileira em competições oficiais. A primeira cesta do Ginásio Maracanazinho foi dele. Também em sua homenagem foi criado o Torneio Mayr Facci para veteranos da modalidade em Ponta Grossa. Ele faleceu em 2015, aos 87 anos, em Ponta Grossa.

Com informações da assessoria de imprensa.

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