Após 20 anos fechado, Museu Campos Gerais reabre prédio histórico | aRede
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Após 20 anos fechado, Museu Campos Gerais reabre prédio histórico

Museu universitário volta a receber o público nesta quinta-feira (20), às 19h; verba de R$ 10,5 milhões possibilitou restauro da edificação

Prédio inaugurado em 1928 já foi sede do Fórum de Ponta Grossa
Prédio inaugurado em 1928 já foi sede do Fórum de Ponta Grossa -

Matheus Gastaldon

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Quem passar pela rua Engenheiro Schamber, no Centro de Ponta Grossa, poderá visitar a sede histórica do Museu Campos Gerais (MCG). O espaço será reaberto nesta quinta-feira (20), a partir das 19h, depois de 20 anos sem atividade. O prédio inaugurado em 1928 reabre ao público com três exposições inéditas.

Um investimento de R$ 10,5 milhões, obtido através do Fundo Nacional de Defesa de Direitos Difusos, permitiu a restauração do edifício, que durou cerca de dois anos. As obras foram entregues em fevereiro de 2024. A verba também possibilitou a construção de um prédio anexo, onde vão ficar os laboratórios e áreas técnicas do MCG.

O prédio foi ocupado pelo Museu Campos Gerais em 1983. Antes, durante 55 anos, o local pertencia ao Fórum da Comarca de Ponta Grossa, o primeiro do interior do Paraná. Cerca de 20 anos depois, a edificação foi interditada por conta de danos estruturais. Desde então, o museu universitário funciona na Sede Banestado, na esquina com a rua XV de Novembro.

Reparos iniciais foram feitos em 2011, a partir de R$ 1 milhão captado via Lei Rouanet, e permitiram que o prédio se mantivesse em pé. O restauro manteve elementos originais do prédio. Segundo a direção do MCG, agora o espaço possui aproximadamente 1.700m2 disponíveis para atividades culturais

GALERIA DE FOTOS

  • Reabertura do prédio histórico acontece nesta quinta (20), às 19h.
    Reabertura do prédio histórico acontece nesta quinta (20), às 19h.
  • Espaço irá receber três novas exposições.
    Espaço irá receber três novas exposições.
  • Restauro manteve elementos originais do prédio.
    Restauro manteve elementos originais do prédio.
  • Restauro manteve elementos originais do prédio.
    Restauro manteve elementos originais do prédio.
  • Prédio fica na esquina das ruas Engenheiro Schamber e Marechal Deodoro da Fonseca.
    Prédio fica na esquina das ruas Engenheiro Schamber e Marechal Deodoro da Fonseca.
  

EXPOSIÇÕES - A partir desta quinta-feira (20), três exposições estarão disponíveis para visitação. ‘Meu coração de polaco voltou’ explora a trajetória familiar do escritor e poeta Paulo Leminski. A mostra tem curadoria das filhas dele, Aurea e Estrela, e já circulou por cidades do Paraná, Portugal e Polônia. 

Para quem gosta de investigações criminais, ‘Aula de anatomia’ irá apresentar as práticas envolvidas nesse processo, como a realização de autópsia e laudos. A exposição veio para Ponta Grossa a partir de uma parceria com o Museu Paranaense de Ciências Forenses.

A terceira mostra, ‘Albary, o prefeito’, destaca o percurso de Albary Guimarães na chefia do executivo ponta-grossense entre 1934 e 1944. A exposição ainda aborda a relação do político com outras figuras que fizeram parte da gestão pública na época, como Manoel Ribas e Getúlio Vargas. 

No mês de julho, ainda sem data definida, o MCG irá abrir três salas expositivas para receber uma mostra que comemora o centenário do desenhista Poty Lazarotto. A exposição é uma itinerância do Museu Oscar Niemeyer, de Curitiba, e vai circular pelo Paraná. 

EXPECTATIVA - Niltonci Batista Chaves, diretor-geral do MCG, destaca que o museu universitário poderá potencializar o turismo cultural em Ponta Grossa a partir da reabertura da sede histórica. “Esse é um espaço público onde as pessoas poderão consumir cultura sem nenhum tipo de custo. É importante lembrar que cultura é investimento, e não custo, e esse museu vai mostrar isso”, afirma. 

O diretor reforça que o MCG estará em pleno funcionamento em um ano e que a reabertura é uma oportunidade de devolver a unidade cultural à comunidade. “É uma alegria retomar esse espaço. A gente quer que o museu seja um local valorizado de cultura”, enfatiza. “O museu será aberto à pluralidade. A gente quer trabalhar com públicos e temas diferentes, permitindo que as pessoas se percebam aqui dentro”, completa. 

VÍDEO
Portal aRede esteve no prédio na última segunda (17) e entrevistou o diretor-geral do MCG | Autor: Rafael Pinheiro/aRede.
  

ACESSIBILIDADE - Uma das obrigações incluídas no edital que contemplou o MCG com R$ 10,5 milhões para o restauro diz respeito à acessibilidade. A partir da intervenção, todos os andares do prédio receberam rampas de acesso, pisos táteis, plataformas para cadeirantes e elevadores.

Assim, pessoas com qualquer tipo de limitação em termos de movimento poderá ir ao museu e acessar todas as salas. “Não podemos perder a perspectiva que somos um espaço de cultura público. Portanto, qualquer pessoa deve ter direito ao acesso”, pontua Niltonci. 

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