Banda paranaense “Cidrais” participará de festival nacional | aRede
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Banda paranaense “Cidrais” participará de festival nacional

O festival é uma parceria da Oi Futuro e Estúdio Toca do Bandido e será realizado nos dias 14, 15 e 16 de agosto

A banda “Cidrais”, de Curitiba, foi selecionada para o Aceleração Musical Labsonica, que realizará um festival online nos dias 14, 15 e 16 de agosto.
A banda “Cidrais”, de Curitiba, foi selecionada para o Aceleração Musical Labsonica, que realizará um festival online nos dias 14, 15 e 16 de agosto. -

Da Redação

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O festival é uma parceria da Oi Futuro e Estúdio Toca do Bandido e será realizado nos dias 14, 15 e 16 de agosto

A banda “Cidrais”, de Curitiba, foi selecionada para o Aceleração Musical Labsonica, que realizará um festival online nos dias 14, 15 e 16 de agosto. Em uma parceria da Oi Futuro com o Estúdio Toca do Bandido (RJ), o projeto contou com inscrições de 900 artistas independentes de todos os estados brasileiros. Dos inscritos, 21 músicos e artistas foram selecionados, entre eles a Cidrais, a única banda paranaense da seleção.

Os 21 participantes passaram por uma fase de capacitação com aulas e workshops online, além de ajusta de custo e participação do festival – que marcará o encerramento dessa primeira etapa do projeto. Ao final serão divulgados seis finalistas, que receberão mais uma ajuda de custo. Os curadores da Toca do Bandido e do LabSonica tiveram como critérios de seleção o potencial e a diversidade dos artistas, que foram escolhidos de norte a sul do Brasil. As fases seguintes contarão com gravações presenciais e mentoria profissional.

Conheça a Cidrais

A Cidrais é uma banda de irmãos e um coletivo de arte. Desde muito cedo, Vinicius, Larissa e Binho Cidral criam de maneira livre e criativa suas composições e arranjos. Naturais de Foz do Iguaçu, foi em 2013 que os irmãos, pela primeira vez, se formaram como conjunto musical, na cena alternativa de Porto Velho, Rondônia, em um festival de rua chamado “Acústico Lo-Fi”. Mas foi em 2016, já em Curitiba, que os três decidiram se dedicar às composições autorais, mesclando sons de MPB, POP e Indie.

O processo de desenvolvimento como banda se deu durante o tratamento de câncer da mãe dos artistas. A dor, o dom e a criatividade foram atributos em comum entre os irmãos. Fizeram da arte um refúgio. Das músicas, acalento. Além de servir como consolo e uma forma de encarar um momento delicado de forma mais leve, os irmãos cativaram, com suas composições, familiares, amigos e até outros pacientes.

As composições de Vinicius Cidral ganharam forma e contundência nas vozes de Larissa Cidral e Binho Cidral. Foi dessa forma que transformaram uma situação dolorosa em algo bonito e artístico, como o fazem hoje durante a pandemia.

O período vivido pelos irmãos resultou nos primeiros trabalhos da Cidrais. O EP ACALENTO (2018) e EP AFLORAR (2018), frutos da produção colaborativa e independente, apresentaram músicas recheadas de sensibilidade, delicadeza e poesia. No mesmo ano, foram convidados para abrir o show do cantor “Silva”, na Ópera de Arame, dividindo o palco com a banda Tuyo, também de Curitiba. No último e mais recente trabalho, EP ENCANTO, a banda experimentou a integração total de outras formas de linguagem: o cinema, a moda e o teatro surgiram para adicionar camadas ainda mais sensíveis nas novas canções.

“Circular em novos nichos e ampliar o reconhecimento do trabalho é o anseio do coletivo. Com os próximos lançamentos: o single ‘’Talvez’’ e a participação no Festival Labsonica - Edição Toca do Bandido, poderemos ampliar a fanbase e alçar voos ainda mais altos com o projeto autoral e o fortalecimento da poesia independente jovem brasileira”, comenta a banda. “Estamos abertos a trocar e evidenciar as fragilidades pra construirmos caminhos de fortalecimentos coletivos e conscientes”.

No single – que será lançado no festival – a banda mistura um violão minimalista que, somado ao som grave dos beats produzidos por Gabriel Muller (Quintal Produções), apontam para novos horizontes mais experimentais da banda, trazendo uma reflexão profunda sobre as relações pessoais e a realidade. O som grave, a reflexão em ciclos, o tempo de introdução, cada detalhe contam e revelam as sensações dúbias propostas pela composição-poema de Vinicius Cidral.

‘’Cada música é a possibilidade de descobrirmos: onde mais pode chegar a poesia? Nessa música saímos de uma perspectiva positiva e estamos mais provocativos. É como se sempre ecoasse que “talvez a gente seja mais do mesmo”, e nós queremos ser? O que podemos fazer para mudar?”, reflete Binho Cidral.

O projeto artístico de Talvez conta, ainda, com o diretor Felipe Fonseca, do Estúdio 172, que dirigirá o projeto recentemente selecionado pelo edital Sesc Convida para a produção de um videoclipe.

“É realmente uma nova etapa, um novo reconhecimento e entendimento de onde podemos chegar com nossas criações. Não temos dúvida do potencial do nosso projeto, da importância da arte independente. Participar do Festival Labsonica agora é a realização de um sonho. Estamos passando por etapas, compreendendo cada uma delas”, afirma Larissa Cidral.

Um dos objetivos do projeto é fortalecer a cultura como um canal de transformação. “Quando passamos pelo processo de luta contra o câncer com a nossa mãe encontramos na música, na troca sensível, esse refúgio e uma potência individual e coletiva”, diz Vinicius Cidral.

O trabalho da banda está disponível para ouvir em todas as plataformas digitais.

Acompanhe nas redes sociais: www.cidrais.comwww.instagram.com/cidraisswww.youtube.com/cidrais

Sobre a Aceleração Musical LabSonica

Os 21 participantes terão aulas e workshops online, receberão ajuda de custo e participarão de um festival online que encerrará a primeira etapa da aceleração. O objetivo nesta fase é promover carreiras musicais através de qualificação profissional e do estímulo à experimentação. Para viabilizar essa ampliação de escopo e número de participantes, o projeto recebeu investimento direto da Oi, para além do patrocínio incentivado existente.

Ao final desta nova etapa serão divulgados os seis finalistas, que receberão mais uma ajuda de custo de R$ 4.000,00 para os artistas do Rio de Janeiro e de R$ 8.000,00 para os que moram em outros estados. Os curadores da Toca do Bandido e do LabSonica tiveram como critérios de seleção o potencial e a diversidade dos artistas, que foram escolhidos de norte a sul do Brasil.

Na segunda etapa, presencial, os seis selecionados farão uma imersão para a produção de EPs e vão participar de mentorias orientadas por profissionais especializados da área. Em seguida, cada selecionado terá três músicas produzidas, com a orientação e condução da diretora artística Constança Scofield e do produtor musical Felipe Rodarte, ambos do tradicional Estúdio Toca do Bandido. Os EPs serão lançados pelo Selo Toca Discos em todas as plataformas digitais de streaming e download de música, com apoio de assessoria de marketing digital na divulgação das bandas nas redes sociais – Instagram, Facebook e Youtube entre outras.

Ao final da aceleração, os artistas selecionados vão apresentar sua produção para o público carioca e participarão de um pitching para uma banca de profissionais do mercado de música, no Lab Oi Futuro.

Sobre o Estúdio Toca do Bandido:

O Toca do Bandido foi fundado pelo produtor Tom Capone, que teve grande reconhecimento nos anos 90 produzindo bandas como Raimundos, Legião Urbana, Renato Russo, Skank, O Rappa, Maria Rita, Catedral, Gilberto Gil, Lenine, Oswaldo Montenegro, Herbert Vianna, Marisa Monte, entre outros. Inaugurado no começo dos anos 2000 o estúdio acabou passando por uma reviravolta após o falecimento precoce de Capone em 2004. Sua esposa Constança Scofield, ex-tecladista e flautista da banda Penélope, decidiu continuar o legado de Capone e seguiu no comando do estúdio.

 Atualmente o Toca do Bandido continua sendo uma referência, principalmente para bandas independentes. Além do estúdio, o espaço conta com uma hospedagem para artistas de fora e um pub para ensaios e lançamentos, além de participar de projetos internacionais. Nos últimos anos passaram por lá gente do calibre de Zélia Duncan, Marcelo Falcão, Baco Exu do Blues, entre outros grandes nomes da música nacional.

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