'Dérbi das Américas': Flamengo e Cruz Azul abrem caminho para topo do mundo no Catar
A bola vai rolar às 14h (de Brasília), no estádio Ahmad bin Ali, em Doha, no Catar
Publicado: 09/12/2025, 17:26

Flamengo e Cruz Azul se encaram nesta quarta-feira (10), às 14h (de Brasília), no estádio Ahmad bin Ali, em Doha, no Catar, pelas quartas de final da Copa Intercontinental da Fifa, torneio que substitui, na prática, o antigo Mundial de Clubes anual. O duelo ganhou o rótulo de “Dérbi das Américas”. De um lado, o campeão da Libertadores e do Brasileirão, do outro, o campeão da Copa dos Campeões da Concacaf, que goleou o Vancouver Whitecaps por 5 a 0 na decisão continental e conquistou seu sétimo título da região.
É o primeiro encontro oficial entre os clubes, mas o histórico não é confortável para o rubro-negro. Em três confrontos anteriores, todos amistosos disputados no México, o Flamengo nunca venceu o Cruz Azul. Foram dois triunfos dos mexicanos e um empate, com 5 gols sofridos e somente 2 marcados pelos cariocas. O retrospecto contra times mexicanos em geral também é negativo, com mais derrotas do que vitórias somando partidas oficiais e amistosas.
A missão de “reescrever essa história” recai sobre o time de Filipe Luís, que chega ao Catar cercado de expectativa depois da temporada quase perfeita, com conquistas de Libertadores, Brasileirão, Copa do Brasil, Supercopa e Carioca e do título recente da Taça Intercontinental Sub-20, onde o próprio clube já provou sua força em duelos entre campeões de continentes.
Para este jogo, o técnico segue sem poder contar com Pedro, lesionado. Léo Ortiz, no entanto, se recuperou de contusão e deve voltar a fazer dupla com Léo Pereira na zaga. O lateral-esquerdo Matías Viña, por outro lado, sequer foi inscrito e fica fora da competição.
No palco da partida, Filipe Luís concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (9) e elogiou bastante a equipe mexicana.
“O Cruz Azul é um time muito competitivo e muito bem treinado. A liga mexicana é muito competitiva, disputada, com um poder financeiro muito grande. É uma equipe com bons jogadores, com muita qualidade, fisicamente muito forte. Defendem de uma forma muito agressiva, pressionam muito e tentam sempre ser protagonistas do jogo. Um time que tenta roubar a bola e atacar o máximo possível. Pensamos o futebol da mesma forma, tentamos sempre pressionar e controlar o jogo, então vai ser uma partida muito disputada”, afirmou o treinador rubro-negro.
COMO VEM O CRUZ AZUL
Do lado mexicano, o Cruz Azul desembarca no Catar vivendo uma fase de reconstrução em alto nível. Campeão da Concachampions com goleada na final e campanha eliminando gigantes regionais como América e Tigres, o time mostrou um ataque forte e poucas derrotas no ano, credenciais que credenciam “La Máquina” a sonhar alto no torneio. A Fifa transformou o confronto em jogo de taça, mesmo valendo vaga nas semifinais da chave, haverá troféu e medalhas para o vencedor, em estratégia para valorizar a Copa Intercontinental. Quem avançar encara o Pyramids, do Egito, em novo duelo eliminatório antes de uma possível decisão contra o Paris Saint-Germain, campeão europeu de 2025.
Os desfalques do técnico argentino Nicolás Larcamón ficam por conta do goleiro Kevin Mier e do meia Andrés Montano, ambos machucados. Assim, Gudino Portillo segue na meta mexicana, com Fernández entrando no lugar de Montano.
ESTÁDIO DE COPA
Dentro de campo, o encontro coloca frente a frente dois modelos de sucesso, o Flamengo de elenco milionário, recheado de nomes acostumados a grandes jogos internacionais, contra um Cruz Azul que se reinventou recentemente, mesclando experiência e jogadores em ascensão. A bola rola num palco de Copa do Mundo, o moderno Ahmad bin Ali, estádio para cerca de 40 mil torcedores que foi um dos cartões-postais do Mundial de 2022. Em jogo, além da vaga, está a chance de marcar gerações: para o rubro-negro, repetir o sabor intercontinental de 1981 em um formato novo. Para os mexicanos, escrever um capítulo inédito levando a camisa azul-celeste ao topo do planeta.
ONDE ASSISTIR
A partida terá transmissões oficiais na TV Globo, Sportv, Cazé TV, GE TV e Fifa+. A arbitragem do jogo também já está definida e será toda europeia: árbitro: Glenn Nyberg (SUE), assistentes: Mahbod Beigi (SUE) e Andreas Söderkvist (SUE), VAR: Fedayi San (SUI).
LEIA UM RESUMO DESTA NOTÍCIA:
Contexto do jogo e histórico do confronto: Flamengo e Cruz Azul se enfrentam nesta quarta (10), às 14h (de Brasília), no estádio Ahmad bin Ali, em Doha, pelas quartas de final da Copa Intercontinental da Fifa, considerada a “substituta” do antigo Mundial de Clubes. É o primeiro duelo oficial entre os times, mas em três amistosos anteriores, no México, o Flamengo nunca venceu: dois triunfos dos mexicanos e um empate, além de retrospecto geral negativo contra clubes mexicanos.
Momento das equipes e desfalques: O Flamengo, comandado por Filipe Luís, chega ao Catar após uma temporada quase perfeita, com títulos da Libertadores, Brasileirão, Copa do Brasil, Supercopa, Carioca e da Taça Intercontinental Sub-20. Para o jogo, o time não conta com Pedro, ainda lesionado, e com o lateral Matías Viña, que não foi inscrito; por outro lado, Léo Ortiz retorna de contusão. Já o Cruz Azul vive boa fase após conquistar a Concachampions, goleando o Vancouver Whitecaps na final e eliminando América e Tigres, mas tem os desfalques do goleiro Kevin Mier e do meia Andrés Montano.
Equilíbrio em campo e peso da partida: Filipe Luís elogiou o Cruz Azul, destacando a força física, a agressividade na marcação e o estilo de jogo propositivo da equipe mexicana, semelhante ao do Flamengo, o que deve tornar a partida muito disputada. O confronto vale vaga nas semifinais contra o Pyramids, do Egito, e a Fifa o transformou em jogo de taça, com troféu e medalhas ao vencedor. No palco de Copa do Mundo do estádio Ahmad bin Ali, o duelo coloca frente a frente o elenco milionário rubro-negro e a “La Máquina” em reconstrução, com a chance de o Flamengo reviver o sabor intercontinental de 1981 e o Cruz Azul buscar um título inédito para o futebol mexicano.





















